Dicas de congelamento: entenda agora o que pode ou não ir ao freezer
Confira as quatro dicas de ouro que a chef de cozinha Marina Linberger reuniu
O congelamento dos alimentos é um grande aliado para quem deseja praticidade no dia a dia e também não desperdiçar alimentos. Além disso, pode ser uma excelente opção para quem deseja comer de forma mais saudável mas não tem tempo para ficar na cozinha todos os dias. Apesar de facilitar a vida, a comida congelada precisa de uma série de cuidados. E para desmistificar esse assunto, convidamos a chef de cozinha Marina Linberger, à frente do projeto Cozinha de Gente Moderna, que reuniu quatro dicas de ouro referente ao congelamento ou não dos alimentos.
Segundo a especialista, o primeiro tabu que deve ser quebrado quando se fala de comida congelada é sobre a sua qualidade. Marina explica que é possível sim preservar a textura e o sabor dos alimentos que vão ao freezer, sem perder a suculência da refeição. No entanto, é válido lembrar que mesmo congelado, esses alimentos possuem prazo. "Não é porque uma comida está congelada que sua validade vai ser eterna. As bactérias e os microrganismos presentes nesse alimento não morrem, só adormecem com a temperatura. Então a sua proliferação é bastante desacelerada, mas chega uma hora em que esse alimento vai vencer", diz a chef. Além disso, Marina Linberger lembra que não é toda comida que aguenta o processo de congelamento. Por isso a chef de cozinha desenvolveu um método exclusivo que você vai conhecer a partir de agora!
Congelamento de alimentos com muita gordura
Alimentos com muita gordura não têm um bom congelamento. Um exemplo é o creme de leite, que tem gordura e água na composição, duas substâncias que não se misturam, a não ser quando estão em uma emulsão. "Quando se congela alimentos desse tipo, a água vira cristais de gelo e, no descongelamento, essa água derrete, soltando a gordura. Isso traz um aspecto talhado ao alimento", explica. Portanto, a chef comenta que, se você deseja congelar receitas que vão creme de leite, como um estrogonofe, por exemplo, a recomendação é que a sua base seja congelada (a carne com os cogumelos e o caldo). Já na hora de aquecer – quando levantar borbulhas –, aí sim você pode acrescentar o creme de leite.
Alimentos com muita água
Outro grupo são alimentos com muita água, como tomate, abobrinha, saladas no geral e queijos brancos, são alimentos que não suportam o congelamento. Isso porque, após descongelado, essa água vai derreter e retirar toda a textura do alimento. No entanto, o tomate pode ser congelado com uma condição: se estiver em forma de molho. A couve também é uma exceção: ela pode ser congelada já lavada, cortadinha e crua. Mas na hora de preparar, ela vai do freezer para a panela, refogando bem rapidamente.
Arroz congelado
Segundo a chef, os grãos cozidos de arroz podem ser armazenados no freezer sem perder seu sabor e consistência por até três meses. Mas atenção: o arroz que sobra não pode ser congelado, pois já foi mexido. O ideal é já prepará-lo com o intuito de congelar. Para congelar o arroz, o ideal é preparar a receita em porções grandes. Assim que o arroz terminar seu processo de cocção, ao sair todo seu vapor, já é ideal congelá-lo. Já o segredo na hora do descongelamento é pingar um pouco d'água nele para evitar que fique borrachudo ou seco, revela Marina.
Benefícios de congelar comida
O congelamento de comida pronta tem inúmeras vantagens. Além da praticidade e de otimizar o tempo de quem cozinha, pois evita ficar por horas na cozinha todos os dias, também é uma ótima opção para quem leva marmita para comer fora de casa. Afinal já está tudo pronto! Esses são motivos suficientes para congelar comida pronta com mais frequência, não é mesmo? Se você gostou desse conteúdo não deixe de compartilhar para que mais pessoas aprendam como o congelamento de comida é importante.