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Fermento natural: o que é e como fazer

A fermentação é um processo muito importante em diversas receitas, mas como faze-lá de maneira natural? Confira aqui.

26 set 2024 - 09h02
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Aprenda a fazer fermento natural
Aprenda a fazer fermento natural
Foto: Reprodução /Youtube Padeiro de Apartamento

O fermento natural  - também conhecido como levain - é preparado com uma mistura simples de água com farinha que após alguns dias de "repouso"  formará uma colônia de micro-organismos, muito utilizado em receitas de pães de fermentação natural. 

Com o passar dos dias, a mistura começará a fermentar pela ação de leveduras e bactérias presentes no ar ou pela ação das que já estavam presentes na farinha.

O que é fermento natural?

O fermento natural nasce da união entre farinha de trigo e água. Microrganismos presentes nesse ambiente iniciam um processo de fermentação que, após alguns dias, transforma a mistura em um fermento vivo e ativo, pronto para dar vida aos pães artesanais.

Como fazer fermento natural?

Os organismos que vão compor o seu fermento natural - ou levain - devem ser conservados em temperaturas entre 27 e 32 graus durante os oito dias. Ele pode ser feito só com água ou com suco de abacaxi.

Dia 1

Em uma tigela, misture:

60ml de suco de abacaxi coado (Não use suco de caixinha. Bata o abacaxi no liquidificador.)

50g de farinha de trigo integral ou farinha de centeio integral

Cubra com um pano limpo ou plástico filme e coloque em um lugar fresco.

Dia 2 – Primeiras bolhas de fermentação

No dia seguinte, mexa essa mistura e as primeiras bolhas de fermentação devem começar a aparecer.

Dia 3 – Aumente a mistura

Adicione à mistura:

20 ml de suco de abacaxi coado

30 gramas de farinha de trigo integral ou farinha de centeio integral

Misture e cubra com um pano limpo ou plástico filme. Conserve em um local fresco.

Dia 4 - 

No quarto dia é importante analisar o fundo do pote e se as bolhas estão presentes. Se não tiver é sinal que a mistura não está fermentando e você deve recomeçar do zero.

Caso tenha observado bolhas, misture e cubra com um pano limpo ou plástico filme e conserve em um local fresco.

Dia 5 – Fase final 

Adicione à mistura:

30 ml de água filtrada,

50g de farinha de trigo integral ou farinha de centeio integral

Misture e cubra com um pano limpo ou plástico filme e siga conservando em um local fresco.

Dia 6 – Mão na massa

Descarte metade do seu fermento ou doe para alguém que queira começar a fazer já essa fase. Na outra metade, acrescente:

30ml de água filtrada,

75 gramas de farinha integral ou farinha de centeio integral

Misture e modele uma bola com as mãos. Coloque em uma tigela limpa e cubra com plástico filme e conserve em um lugar fresco.

Dia 7 – Fase final

Coloque em uma tigela média:

100 gramas do seu fermento natural 

200 ml de água filtrada,

300 gramas de farinha de trigo integral.

Misture até formar uma bola. Cubra e deixe descansar em um lugar protegido até dobrar de tamanho, o que pode levar de 2 a 4 horas. Coloque em um pote de plástico com tampa (não use vidro).

Dia 8 – Está pronto!

Antes de fazer pão, pegue seu fermento natural e alimente-o 2 a 8 horas antes de começar o preparo. Agora que você já tem o seu fermento natural e pode preparar sua receita!

Qual a diferença entre fermento natural e fermento biológico?

A diferença entre o sabor de um pão caseiro e um pão industrializado está no fermento. Enquanto o fermento biológico industrializado é feito em laboratório e utiliza apenas leveduras selecionadas para um resultado rápido e uniforme, o fermento natural surge de uma combinação única de bactérias e leveduras presentes no ar.

Essa complexidade microbiana resulta em um sabor mais profundo, que variam conforme o ambiente e os ingredientes utilizados. O fermento biológico é feito em grãos, tablete ou em pó.

Quais são as vantagens do fermento natural?

Os microrganismos presentes no fermento natural são aliados da nossa digestão e ajudam a decompor proteínas, como o glúten, tornando o pão mais fácil de digerir, mesmo para quem tem sensibilidade a essa substância.

Além disso, esses alimentos são ricos em probióticos, que ajudam a nutrir a flora intestinal e contribuem para um sistema digestivo mais saudável.

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Redação Degusta
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