Jornalista americana visita churrascaria brasileira e se surpreende com fartura
Em texto crítico para jornal, profissional ressalta o preço alto e barulho do local
A jornalista americana Terri Peters esteve pela primeira vez em uma churrascaria brasileira que trabalha no esquema de rodízio de carnes e narrou sua experiência em um texto publicado no jornal Business Insider essa semana.
"Em um salão barulhento no meio de bebês chorando e famílias que acabaram de deixar os parques de diversões em Orlando, nos sentimos um pouco sobrecarregados", conta Peters, que esteve na churrascaria brasileira Fogo de Chão que tem unidades nos Estados Unidos.
Recentemente a picanha brasileira foi eleita o "melhor prato do mundo" em um ranking criado pelo Taste Atlas, considerada a enciclopédia da gastronomia.
"Os garçons pareciam sentir a mesma coisa - independente da gente virar o cartão para o vermelho ou verde, eles continuavam a trazer carne para nossa mesa e tentar colocar cortes em nossos pratos.", completou Terri.
A profissional parece ter se espantado também com a fartura do local. "Não importa o que fizéssemos, a carne não parava de chegar", disse.
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Apesar das críticas ao barulho e movimento, ela aprovou a comida: "Toda a carne que provamos estava muito boa. Nosso favorito foi o filé mignon tenro e úmido . Mas também havia deliciosos frango embrulhado em bacon, linguiça de porco, cordeiro e diversos cortes de carne bovina".
Peters destacou as inúmeras opções do buffet livre, que inclui feijoada, pão de queijo, banana frita e polenta e reclamou das filas para se servir, o que a deixou desanimada de ir até o local.
"Tudo que coloquei no prato estava delicioso, mas fiz apenas uma viagem. Esperar em longas filas para chegar aos bares de saladas lotados não dava a vibração relaxante do jantar de sexta à noite que eu esperava"., disse.
A conta para a jornalista, o marido e a filha custou US$ 230 - cerca de R$ 1.132. "O que é bastante caro para uma rede", avaliou. Eles optaram pelo menu adulto que custou US$ 63,50 por pessoa (R$ 312,46 cada).
"Provavelmente não voltaria ao restaurante, mas acho que é uma ótima opção para quem gosta de bufês, tem apetite maior que o meu e não se importa com uma experiência mais vibrante e movimentada", concluiu ela que afirmou ainda que jantar numa sexta-feira à noite com o restaurante tão movimentado contribuiu para os pontos negativos.
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