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O que é BLW, o método que ensina o bebê a comer sozinho?

24 dez 2022 - 07h01
(atualizado em 25/12/2022 às 14h54)
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Você já deve ter ouvido falar no termo BLW ao pesquisar sobre introdução alimentar. Parece uma técnica de outro mundo, mas não é. Basicamente, BLW é a sigla para baby-led weaning, algo como "deixe o bebê conduzir sua própria alimentação". Ou seja, em vez de colher e papinhas ou purês, você oferece à criança um alimento mais sólido para que ele mesmo segure e leve à sua boca. Isso não quer dizer alimentos duros: a comida deve ter uma consistência firme, mas macia o suficiente para as gengivas do bebê.

Foto: BabyHome

A enfermeira britânica Gill Rapley, que inventou esse termo, recomenda que o método pode ser adotado a partir dos 6 meses de idade. Mas ressalta que é preciso que a criança já seja capaz de manter-se sentada e ereta na cadeira, sustentando o tronco e o pescoço - item fundamental para a introdução dos alimentos sólidos. Você provavelmente deve estar se perguntando:

E as papinhas ficam de fora?

Como o BLW preconiza que o bebê seja o protagonista da sua alimentação, sendo capaz de escolher o que quer e alimentar-se sozinho, as papinhas não entram no BLW clássico. Vários pediatras, porém, recomendam que os pais utilizem um método combinado: comecem com o alimento amassado, oferecido por eles mesmos, e vão introduzindo a prática do BLW gradualmente, dando independência para o filho à medida em que se sentirem seguros.

Alguns orientam que, a partir dos 9 meses, em geral, o bebê já está mais pronto para isso. Dessa forma, também garantem que o bebê coma o suficiente para se manter alimentado, já que, no início, o BLW costuma demandar mais tempo nas refeições.

Mas não engasga com BLW?

Qualquer alimento sólido pode engasgar, inclusive as papinhas. Por isso, o bebê precisa ser sempre acompanhado por um adulto. A supervisão é indispensável em qualquer um dos casos. Aliás, na fase de introdução alimentar, é normal que o bebê apresente esse reflexo do engasgo, pois pode se atrapalhar com o novo movimento que está executando para mastigar e engolir algo diferente do leite.

Um dos segredos é ir aumentando gradualmente o tamanho dos pedaços oferecidos. Nessa prática, o importante é que o bebê tenha ali à sua disposição diferentes comidas saudáveis para ir pegando e experimentando conforme sua curiosidade e fome.

E a carne, como o bebê come sozinho?

As famílias adeptas do BLW costumam dar pedaços maiores de carne para o bebê chupar.

E como posso começar o BLW?

Na dúvida, converse sempre com o pediatra para saber se o seu filho está preparado. Se achar que o melhor é começar com uma alimentação mais pastosa antes, vá em frente! Mas lembre-se que a recomendação atual é que os alimentos sejam oferecidos separadamente e amassados com um garfo, mas não muito, de forma que o bebê sinta seu gosto e textura.

Se a combinação dos métodos for sua opção, aos poucos, vá amassando cada vez menos os alimentos, à medida que o bebê vai se desenvolvendo e aprimorando as técnicas de mastigação e deglutição.

Ao introduzir o BLW, saiba que os alimentos devem ser cozidos e fáceis de mastigar. Cenoura, beterraba e chuchu em palitos, ramos de brócolis e couve-flor, arroz unido em bolinho e pedaços de tomate, abobrinha e batata cozidas são bons itens para começar. Na dúvida, experimente você mesmo amassar com a língua contra o céu da boca antes de oferecer. E nunca leve o alimento à boca dele: o bebê deve fazer isso sozinho.

Prepare-se para a sujeira

Como geralmente os bebês costumam fazer bastante sujeira ao experimentar as refeições por conta própria, forrar o chão com uma toalha plástica pode ser uma boa ideia para não sujar o piso. Babadores de silicone ou plástico podem ajudar nessa fase e, se estiver calor, deixe seu bebê só de fraldas. E não tenha pressa. O lado bom é que você terá momentos que rendem fotos incríveis e coloridas.

Lembre-se: o fundamental é que o bebê faça suas refeições junto com a família e, de preferência, coma aquilo que os demais estão comendo, ainda que adaptados para sua capacidade de mastigação - isso, aliás, é uma facilidade para os pais, que não precisam preparar cardápios diferentes. Afinal, as refeições são muito mais do que comida para encher a barriga, elas são um momento de amor e troca.

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