Quinoa e cereal matinal integram a nova pirâmide alimentar
Alimentos como a quinoa e o cereal do tipo matinal têm muito em comum. Ambos são fontes de fibras e foram incluídos na base da pirâmide alimentar – um esquema gráfico que aponta a porção de cada tipo de alimento que precisa ser ingerida diariamente, para alcançar as necessidades de calorias e nutrientes –, o mesmo grupo do arroz, pão, massa, batata e mandioca. “Isso representa um estímulo para o aumento da ingestão de alimentos ricos em fibras”, afirma Roberta Stella, nutricionista-chefe do programa Dieta e Saúde.
A base da pirâmide alimentar é composta por alimentos fonte de carboidrato, nutriente que deve estar presente na alimentação entre 45% a 65% do valor calórico total, ou seja, em uma dieta de 2 mil calorias, pelo menos mil calorias devem ter como origem os carboidratos. “Alimentos que são fonte de carboidrato e ricos em fibras, como a quinoa e o cereal do tipo matinal, evitam que haja picos de glicose no sangue, conferem maior saciedade e ajudam a reduzir o colesterol do sangue”, revela a nutricionista.
Benefícios alimentares
A quinoa tem como nutriente principal o carboidrato, mas possui também uma alta quantidade de proteínas e fibras. Muito versátil, é encontrada em grãos, flocos e farinha. “Pode ser utilizada cozida em substituição ao arroz, além de ser ingrediente de saladas, farofas, quibes, bolos e no acompanhamento de frutas picadas ou amassadas”, ensina a especialista. “Por dia, o recomendado é ingerir até duas porções, o que equivale a uma xícara de chá”, orienta Roberta Stella.
Para o cereal do tipo matinal, a indicação é 30 g (o equivalente a ¾ de uma xícara cheia). Ele pode ser consumido com leite, iogurte, frutas e até em saladas, conferindo crocância e deixando-a mais saborosa. Mas vale um alerta na hora da compra. “Preste atenção para evitar a ingestão de cereais matinais ricos em açúcar. Opte por aqueles com maior teor de fibras e lembre-se que o objetivo é aumentar o consumo de carboidratos com fibras e evitar aqueles simples (açúcar refinado) ou processados (farinhas brancas)”, finaliza a especialista.
