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Qual o melhor adoçante para substituir o açúcar? Descubra

Convidamos uma nutricionista para desvendar esse mistério de uma vez por todas; confira as respostas

27 jul 2023 - 05h00
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Foto: Elena Rui / iStock

O consumo excessivo de açúcar tem sido associado a diversos problemas de saúde, e muitas pessoas buscam alternativas mais saudáveis para adoçar suas bebidas e alimentos. Porém, recentemente, a OMS declarou que um dos adoçantes mais conhecidos, o aspartame, é “possivelmente cancerígeno”. Isso fez com que as pessoas se perguntassem qual a melhor opção dentro das possibilidades que o mercado oferece. 

De acordo com a nutricionista Ingrid Krichinak, não há um adoçante único que seja o melhor substituto para o açúcar. A escolha do adoçante dependerá das necessidades individuais e do contexto de cada pessoa. Um ponto importante é que os adoçantes não são uma solução milagrosa para o emagrecimento.

“Estudos mostram que simplesmente substituir o açúcar pelo adoçante não traz vantagens significativas nesse sentido”, comenta a nutricionista. O emagrecimento envolve diversos fatores, incluindo mudanças na alimentação e a prática regular de atividades físicas. Ou seja, trocar o açúcar pelo adoçante não é garantia de perda de peso.

Além disso, ela afirma que ainda não há uma conclusão definitiva sobre os adoçantes serem cancerígenos ou não. “A gente não consegue concluir se os adoçantes são cancerígenos ou não, alguns estudos mostram essa relação, outros não. Isso porque é necessário que esses estudos apresentem resultados a longo prazo, e alguns adoçantes ainda são muito recentes. Então, não tem como concluir que, de fato, a pessoa que usa adoçante vai ter câncer por conta disso lá na frente”, explica Ingrid. 

Para aqueles que desejam reduzir o consumo de açúcar, a nutricionista sugere que o primeiro passo seja adaptar o paladar. É essencial diminuir gradualmente o consumo de açúcar de forma geral, para que o organismo se acostume com o sabor menos doce. Simplesmente trocar o açúcar pelo adoçante em algumas situações pode levar a um desejo contínuo por alimentos açucarados, o que pode sabotar os esforços de redução do consumo de açúcar.

Então, qual o adoçante mais indicado?

Quanto aos adoçantes disponíveis, seja para pessoas com diabetes ou para quem busca alternativas mais saudáveis, é importante consumi-los em quantidades mínimas. Não há um adoçante específico que seja o melhor em todas as situações. A escolha deve levar em consideração a quantidade consumida, a frequência de uso e as necessidades individuais. “O adoçante mais indicado é o que você consumir em menor quantidade”, diz Ingrid. 

Entre os adoçantes artificiais, como o aspartame, sacarina e ciclamato, eles são ultraprocessados e possuem mais contraindicações, gerando mais polêmicas em relação ao seu consumo. Já os adoçantes naturais, como a stevia, sucralose e xilitol, são obtidos a partir de plantas ou frutas, sendo mais indicados e têm um sabor mais neutro em comparação com os artificiais. No entanto, mesmo os adoçantes naturais devem ser usados com parcimônia, pois o excesso de alguns, como o xilitol, pode causar desconfortos intestinais devido ao seu efeito laxativo.

Foto: Prostock-Studio / iStock

Outro ponto de extrema relevância que Ingrid destaca é que muitos produtos ultraprocessados no mercado já contêm adoçantes em sua composição. Nesses casos, a recomendação é sempre consumir esses produtos o mínimo possível, independente do tipo de adoçante utilizado, como refrigerantes, bolachas e salgadinhos. 

A escolha do adoçante deve ser individualizada e baseada nas necessidades e preferências de cada pessoa. No entanto, é fundamental lembrar que o consumo moderado é a chave para o uso seguro e saudável de adoçantes. Além disso, é importante focar em uma alimentação balanceada, composta por alimentos naturais e minimamente processados, além da prática de atividade física regular e outros hábitos saudáveis para alcançar e manter um estilo de vida equilibrado, como evitar bebidas alcoólicas e tabagismo.

Redação Degusta
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