Quando achávamos que a crise do azeite de oliva já era história, aparecem novos problemas
Produção na Europa, uma das maiores produtoras de azeite no mundo, tem sofrido com os impactos do El Niño
Que todos foram impactados com o aumento dos preços do azeite de oliva isso é fato. O feito se deve a quebra histórica na safra de azeitonas ocorrida na Europa - um dos maiores produtores do mundo - devido ao fenômeno El Niño.
O Ministério da Agricultura, Pescas e Alimentação acaba de publicar os dados dos embarques de azeite do mês de junho e das reservas que ainda se encontram armazenadas nas adegas do país. Foram 99.200 toneladas; ou seja, 6% a mais do que o esperado.
Isso é um problema?
Inquestionavelmente é algo que está gerando preocupação nas cooperativas de azeite. Não é à toa: se a tendência continuar assim, chegaremos a setembro com uma das reservas mais baixas das últimas décadas.
Segundo os dados, até agora as reservas mais baixas do século foram as da campanha 2003/2004, quando em 30 de setembro restavam apenas 168,6 mil toneladas. Isso já foi vivido como um grande drama.
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As contas são simples…
Segundo o MAPA, no final de junho eram 251,5 mil toneladas. Se a produção continuar no mesmo nível do mês de junho, nos aproximamos do "elo zero" e, embora segundo as organizações agrícolas o abastecimento esteja garantido, isso terá consequências.
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