É comum, durante uma viagem, as pessoas quererem conhecer a culinária local e, por isso, visitam diversos restaurantes para experimentar novos pratos. Com a bebida não é diferente e alguns locais podem surpreender com os mais criativos e deliciosos drinques.
O Terra visitou o Ocean Prime de Orlando, típico bar e restaurante frequentado pelos moradores locais, e experimentou alguns drinques da casa. O chef executivo Jeremy Mattson contou que eles têm uma tradição de desenvolver novas receitas que entram para o cardápio, reformulado a cada seis meses ou a cada ano. "Servimos os drinques tradicionais e também mantemos os nossos clássicos, como o Berries & Bubbles, por exemplo", disse.
O Berries & Bubbles foi criado em 2009 e se tornou o principal drinque do cardápio, fazendo sucesso tanto pela aparência quanto pelo sabor. "Ele foi desenvolvido aqui e é o mais pedido. O visual, o gelo seco e os ingredientes frescos chamam a atenção", acrescentou. Segundo Mattson, o segredo das bebidas mais queridas entre os clientes é o uso de frutas. "Essa é uma de nossas principais características", finalizou.
Veja seis receitas de drinques do tradicional bar e restaurante americano:
Black Orchid (U$ 13): o destaque deste drinque não é o líquido em si, mas a orquídea dentro do gelo que o enfeita.
Ingredientes
- 20ml de Belvedere Black Raspberry (vodca)
- 20ml de St. Germaine Elderflower (licor)
- 20ml de suco de cranberry branco (oxicoco)
- 15ml de suco simples de limão
Modo de preparo
- Adicione todos os ingredientes na coqueteleira
- Preencha a coqueteleira com gelo
- Agite bem
- Coloque toda a mistura em um copo de coquetel
- Para enfeitar, coloque uma orquídea em uma forma de gelo e, quando o gelo estiver pronto, coloque-o dentro do copo
Pear Grapefruit Fizz (U$ 13): o drinque fica leve e bem doce por conta da mistura da pera com vodca de mesmo sabor.
Ingredientes
- 45ml de Asian pear Infused Finlandia Grapefuit (vodca sabor pera)
- 15ml de suco de limão exprimido
- 7ml de xarope de canela
- Complete o resto do copo com suco de toranja
Modo de preparo
- De 24 a 48 horas antes do preparo, corte cubos de pera e coloque-os dentro da garrafa de vodca do mesmo sabor
- Coloque todos os ingredientes em um copo de vidro
- Mexa bem com uma colher
- Enfeite o copo com um pedaço de pera
Ocean Prime Margarita (U$ 12): apesar de misturar mais de um tipo de bebida alcóolica, este drinque tem ingredientes que o deixam doce e leve.
Ingredientes
- 45ml de Don Julio Blanco Tequila (tequila)
- 15ml de St. Germains Elderflower (licor)
- 45ml de Ruby Red Grpoefruit Juice (suco de toranja)
- 15ml de néctar de agave
- 7ml de Monin Ruby Red Grapefruit (xarope de toranja)
Modo de preparo
- Coloque todos os ingredientes em uma coqueteleira
- Preencha o copo com gelo
- Misture bem
- Enfeite a boca do copo com sal e casca de toranja
Berries & Bubbles(U$ 14): este é o mais tradicional drinque do bar, especialmente por conta do gelo seco que faz com que o copo fique rodeado de fumaça.
Ingredientes
- 35ml de Belvedere Citrus (vodca)
- 22ml de creme de cassis
- 30ml de champanhe
- 30ml de soro de leite
Modo de preparo
- Misture a vodca com o creme de cassis e o soro de leite em uma coqueteleira
- Adicione gelo e misture bastante
- Coloque a mistura em um uma taça de martini contendo frutas vermelhas e um pedaço de gelo seco no fundo
- Finalize o coquetel adicionando a champanhe
Cucumber Gimlet (U$ 13): o pepino é o ingrediente-chave desta receita.
Ingredientes
- 45ml de Bombay Sapphire Gin (gin)
- 30ml de suco de limão exprimido
- 30ml de xarope simples
- 4 ou cinco pedaços de pepino
Modo de preparo
- Encha um copo com gelo
- Adicione pepino, suco de limão e soro em uma coqueteleira
- Preencha a coqueteleira com cubos de gelo e mexa até que o pepino se dissolva
- Coloque o líquido em um copo
- Enfeite o copo com uma fatia de pepino na boca
Whiskey Clover (U$ 13): misturar uísque com frutas cítricas é o segredo deste drinque.
Ingredientes
- 7ml de Hennessy VS (conhaque)
- 7ml de Gentleman Jack Tennessee Whiskey (uísque)
- 30ml de água
- 30ml de suco de laranja exprimida
- 15ml de suco de limão
Modo de preparo
- Adicione todos os ingredientes em uma coqueteleira
- Complete a coqueteleira com gelo
- Misture bem
- Coloque a mistura em um copo
- Enfeite o copo com um pedaço de casca de laranja
O Terra visitou Orlando a convite da Visit Orlando.
A sétima edição do Espaço café Brasil, a maior feira do setor da América Latina, reuniu cerca de 80 marcas no Expo Center Norte, em São Paulo. No evento, que vai até sábado (6), as empresas apresentam as novidades e o melhor de suas produções. Confira alguns rótulos de cafés especiais encontrados na feira
Foto: Ricardo Matsukawa/Terra
Nova no mercado, a Terroá Cafés Especiais produz na Chapada Diamantina, na Bahia. O café utilizado pela marca vem das plantações mais altas do Brasil, situadas entre 1.200 e 1.600 metros acima do mar. São três variações bem aromatizadas com diferentes tipos de torrefação: o Sol Amarelo, mais delicado e suave, Vento Norte, médio, e Terra Vermelha, um café mais encorpado e forte. Preço médio: R$ 20, por 250g
Foto: Ricardo Matsukawa/Terra
O café Jaccu Bird, da Camocim organic, já causou muita polêmica. O café super premium, considerado o mais raro do Brasil, é selecionado no pé pela ave Jacu, passáro que se alimenta de grande quantidade de café. Uma vez que comeu os frutos, o Jacu elimina os grãos, que são colhidos manualmente pela equipe da fazenda, sendo secos, limpos e, após um período de descanso, torrados para consumo. A fazenda Camocim trabalha com agricultura orgânica e está localizada na região das montanhas do Espírito Santo. Preço médio de R$ 129, por 250g
Foto: Ricardo Matsukawa/Terra
Além do rótulo próprio com certificação da Brazil Specialty Coffe Association, a Braúna ainda produz rótulos em parcerias. A fazenda está localizada na região da matas de Minas Gerais e possui plantas da variedade arábica. Preço médio: R$ 15, por 250 g
Foto: Ricardo Matsukawa/Terra
A marca Braúna também fechou parceria para a produção do primeiro licor de café especial do Brasil. A cachaçaria Vale Verde é responsável pelo 1727, nome dado em homenagem ao ano de início da indústria cafeeira no país. Preço médio: R$ 70 a garrafa de 700 ml
Foto: Ricardo Matsukawa/Terra
Tradicional marca, a Baggio apresenta uma variedade grande de café. O Baggio Bourbon é uma versão gourmet 100% Arábica. Este café especial é torrado artesanalmente, criando diferentes notas gustativas. Preço médio: R$ 50 por kg
Foto: Ricardo Matsukawa/Terra
Já o Baggio Gourmet Cerrado Gran Reserva é produzido no cerrado mineiro e possui cor achocolatada, textura consistente e aroma frutado. Preço médio: R$ 50 por kg
Foto: Ricardo Matsukawa/Terra
A Baggio também possui uma linha de cafés aromatizados nas versões chocolate com menta, amaretto, limão, chocolate trufado, caramelo e açaí. Preço médio: R$ 10 por 150 g
Foto: Ricardo Matsukawa/Terra
O café Fazenda Mantissa é um estate coffe, ou seja, com grãos produzidos em uma única fazenda no Sul de Minas. A fazenda fica em altitudes acima de 1.260 metros e faz um café gourmet de origem controlada. Preço médio: R$ 6,79 por 250 g
Foto: Ricardo Matsukawa/Terra
A Ateliê Café produz diversos blends de cafés produzidos na Fazenda Daterra do Grupo DPaschoal, na região do cerrado mineiro e da Mogiana. Entre os rótulos, está o Bourbon Collection, que possui aroma floral, acidez cítrica e corpo achocolatado. Preço médio: R$ 27,50 por 500 g
Foto: Ricardo Matsukawa/Terra
A Ateliê Café trabalha com torra sob encomenda, o processo acontece apenas às terças e quintas. O café Bruzzi, com notas de chocolate, custa R$ 24,10 (500 g); o São João, produzido apenas com grãos mocca, é o mais barato da marca, custando R$ 17 (500 g); o Bourbon Yellow, ganhador do melhor café para moka pela revista Espresso, custa R$ 26 (500 g); o Orgânico custa R$ 34 (500g); e o Sweet Collection, com sabor delicado de baunilha, custa R$ 27,50 (500 g)
Foto: Ricardo Matsukawa/Terra
O café Madame Dor Ouro do Cerrado é feito de Bourbon amarelo. Ele é uma edição especial, 100% arábica, da marca Madame Dorvilliers. Preço médio: R$ 20,30 por 250 g
Foto: Ricardo Matsukawa/Terra
O Madame Dorvilliers foi premiado pela ABIC como o melhor café do Brasil
Foto: Ricardo Matsukawa/Terra
A Madame Dorvilliers ainda possui os rótulos Café Gourmet e Specialty Café
Foto: Ricardo Matsukawa/Terra
A marca internacional La Marzocco comercializa diferentes tipos de cafés orgânicos produzidos em Minas Gerais. Entre eles está o Bourbon vermelho, produzido em Santa Terezinha. Preço médio: R$ 180 por kg
Foto: Ricardo Matsukawa/Terra
O Florais do Sertão, do Café do Moço, é um orgânico selvagem produzido no sertão de Pernambuco. Preço médio: R$ 80 por kg
Foto: Ricardo Matsukawa/Terra
O Café Gourmet Santa Monica é um premium, 100% arábica. A empresa comanda todo o processo, desde a plantação em fazendas do sul de Minas Gerais, passando pela trorrefação, até chegar ao cliente final e também oferece treinamento e cursos para baristas. Preço médio: R$ 32 por kg
Foto: Ricardo Matsukawa/Terra
Vencedor do prêmio Cup of Excellence de 2011, o Café Orfeu é produzido em fazenda em Sertãozinho, sul de Minas Gerais. Ele é um café gourmet 100% arábica de origem controlada. Preço médio: R$ 60 por kg
Foto: Ricardo Matsukawa/Terra
Segundo colocado no prêmio Cup of Excellence 2011, o Lucca Fazenda Senhor do Bonfim é uma edição limitada. O grão é produzido na Bahia é cultivado a 1.260 metros de altitude. A empresa ainda comercializa diversos rótulos de café especiais, como os também premiados Fazenda Grota São Pedro e Fazenda Bateia. Preço médio: R$ 35 por 250 g
Foto: Ricardo Matsukawa/Terra
Os cafés da Fazenda Baú podem ser rastreados para garantia de procedência. Os pacotes dos cafés especiais possuem um código que pode ser consultado pela internet, revelando a descrição completa do produto, da fabricação à distribuição.
Foto: Ricardo Matsukawa/Terra
O Grenat, produzido na Fazenda Baú, no cerrado mineiro, é um café 100% arábica. A marca possui microlotes que formam edições limitadas. Preço médio: R$ 26 por 250 g
Foto: Ricardo Matsukawa/Terra
A Fazenda Baú também possui uma marca própria de café 100% arábica. Preço médio: R$ 20 por 250g
Foto: Ricardo Matsukawa/Terra
O café gourmet Dona Mathilde é produzido na Fazenda Recreio, em São Sebastião da Grama, na divisa de São Paulo e Minas Gerais, que pertence à mesma família desde os anos 1890. O produto já ganhou diversos prêmios como o Cup of Excellence, o Concurso Estadual de Qualidade Café de São Paulo, e o Concurso Nacional ABIC de Qualidade do Café. Preço médio: R$ 38 por kg
Foto: Ricardo Matsukawa/Terra
Marca conhecida de cafés especiais, a Suplicy faz a torra artesanalmente. Os grãos vêm de diferentes regiões e recebem torrefação clara, média e escura. Além disso, a empresa possui versão orgânica e descafeinada e ainda comercializa microlotes especiais. Preço médio: de R$ 17 a R$ 25 por 250g
Foto: Ricardo Matsukawa/Terra
Com uma tradição familiar de mais de 100 anos na produção de cafés finos, a Spress decidiu disponibilizar a produção, antes destinada somente à exportação, para o consumo no Brasil. A empresa tem fazenda própria e possui diversos rótulos, como o café tradicional Bourbon Amerelo, o orgânico e descafeinado. Preço médio: R$ 17 por 250 g
Foto: Ricardo Matsukawa/Terra
O Vale do Caxixe trabalha com microlotes de cafés especiais. A produção de cada tipo é de cerca de 10 sacas. O produto é sempre moído na hora para venda. Preço médio: R$ 10, por 250 g