Pachamanca é uma espécie de cozido de carnes e legumes e é um dos pratos mais tradicionais do Peru
Foto: Roberta Figueira/Terra
A pachamanca é consumida especialmente entre fevereiro e março, em celebração à colheita, e em importantes festas religiosas e celebrações sociais, como casamentos, aniversários, e rituais de pagamento à terra
Foto: Roberta Figueira/Terra
O prato tradicionalmente é servido em pequenas panelas de barro, em mantas coloridas sobre a terra
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O prato é uma espécie de cozido de diferentes tipos de carnes e legumes, especialmente batatas e milhos
Foto: Roberta Figueira/Terra
Primeiro os ingredientes são levados ao fogo por cerca de três horas com especiarias andinas e chicha de jora, bebida fermentada sagrada, que também pode ser servida junto com o prato
Foto: Roberta Figueira/Terra
Em seguida, é feito um buraco na terra, onde é montada uma pequena fogueira com lenha de eucalipto coberta de pedras. As carnes e vegetais são embalados com ervas andinas em folhas de bananeira e colocados sobre as pedras quentes
Foto: Roberta Figueira/Terra
Depois, os alimentos são cobertos com um saco de plástico grosso para impedir o contato com a terra, que cobre o buraco
Foto: Roberta Figueira/Terra
Os alimentos permanecem enterrados por cerca de 45 minutos, para finalizar o cozimento
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Os alimentos são retirados da terra após o cozimento e colocados em uma tigela
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Os alimentos são desembalados antes de serem servidos
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A origem da pachamanca é da época do império inca e seu consumo se expandiu da zona central do Peru para outros pontos mais ao sul, como Cusco e Puno
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No caso do Sumaq Machu Picchu Hotel, a pachamanca é preparada a beira do rio Urubamba
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O prato representa o banquete dos peruanos andinos, cultura na qual a comida está entrelaçada ao culto da natureza
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Os legumes são servidos em pedaços, enquanto as carnes podem vir em um recipiente separado
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A pachamanca é um dos pratos mais antigos e representativos da gastronomia peruana. Em quéchua, língua inca, pachamanca significa pote de terra. O prato é uma espécie de cozido de diferentes tipos de carnes e legumes, especialmente batatas e milhos. Mas o principal diferencial é que a pachamanca é preparada dentro de um buraco na terra.
Primeiro os ingredientes são levados ao fogo por cerca de três horas com especiarias andinas e chicha de jora, bebida fermentada sagrada. Em seguida, é feito um buraco na terra, onde é montada uma pequena fogueira com lenha de eucalipto coberta de pedras. As carnes e vegetais são embalados com ervas andinas em folhas de bananeira e colocados sobre as pedras quentes. Depois, os alimentos são cobertos com um saco de plástico grosso para impedir o contato com a terra, que cobre o buraco. Os alimentos permanecem enterrados por cerca de 45 minutos, para finalizar o cozimento.
A origem da pachamanca é da época do império inca e seu consumo se expandiu da zona central do Peru para outros pontos mais ao sul, como Cusco e Puno. O prato representa o banquete dos peruanos andinos, cultura na qual a comida está entrelaçada ao culto da natureza. Segundo a crença andina, a Pachamama, ou Mãe Natureza, é fonte de fertilidade, vida e também é origem de numerosos produtos, que nesse prato são devolvidos à ela para serem cozidos.
A pachamanca é consumida especialmente entre fevereiro e março, em celebração à colheita, e em importantes festas religiosas e celebrações sociais como casamentos, aniversários, e rituais de pagamento à terra. Porém, alguns estabelecimentos, como o Sumaq Machu Picchu Hotel, preparam o prato para turistas que querem ter mais contato com a cultura local. A pachamanca tradicionalmente é servida em pequenas panelas de barro, em mantas coloridas sobre a terra.
OTerraviajou ao Peru à convite da TAM Linhas Aéreas, da Lan Airlines, do Sumaq Machu Picchu Hotel e da Condor Travel.