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Salsicha, repolho e batata frita: conheça 10 museus de alimentos

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Alguns alimentos são tão marcantes que merecem não só um espaço no prato, mas também galerias, exposições e, por que não, um museu? Se você achou estranho, saiba que essa ideia já foi colocada em prática algumas vezes, por isso, a Lonely Planet listou os 10 museus mais estranhos do mundo especializados em comida. Tem salsicha, batata frita e até repolho fermentado. Confira a seguir:

Museu de salame chama atenção na Hungria
Museu de salame chama atenção na Hungria
Foto: Divulgação

Salame - Salami & Paprika, Szeged, Hungria: é comum dizerem que, assim que se descobre como a salsicha e o salame são feitos, as pessoas costumam cortá-los do cardápio. No entanto, esse museu na Hungria é especialista em salame e explica todos os processos de fabricação do alimento, com máquinas operadas por manequins gigantes, usando bigodes enormes e bonés. O andar superior do estabelecimento é dedicado à páprica, tempero muito usado na culinária húngara. 

Salsicha - Currywurst Museum, Berlim, Alemanha: salsichas são muito populares na Alemanha, mas o que isso tem a ver com curry? Após a Segunda Guerra Mundial, o empreendedor Berliner Herta Heuwer criou um tempero que virou febre quando misturado com catchup e salsicha: o curry. Em homenagem, o alimento ganhou um museu em Berlim.

Macarrão instantâneo - Shinyokohama Raumen Museum, Yokohama, Japão: o popular macarrão instantâneo pode ser encontrado no Japão em muitas variações. Normalmente é acompanhado de peixe, carne de porco, algas ou cebolinha. Por isso, este museu traz a paisagem de Tóquio em 1950, quando o prato foi inventado, e oferece vários restaurantes que servem a especialidade do país aos visitantes.

Repolho fermentado - Pulmuone Kimchi Museum, Seoul, Coreia do Sul: o museu mostra especiarias feitas com repolho fermentado, alimento onipresente na Coreia. A ideia é celebrar o prato típico do país por meio de exposições, que trazem a história, opções de preparo e variações regionais no decorrer dos anos. Para quem realmente gosta de repolho, há um filme ensinando fazer mais de 80 receitas.

Gelatina - Jell-O Gallery, LeRoy, Estados Unidos: a história começou quando o carpinteiro Pearle Wait criou uma sobremesa feita de gelatina em sua casa em Leroy, Nova York, em 1897. Na época, ele não tinha ideia de como sua invenção faria sucesso, mas vendeu sua receita na mão de marqueteiros e a marca Jell-O virou uma febre no início do século 20. Por isso, a Jell-O Gallery mostra exposições com a história do alimento e celebridades que já promoveram a marca ao longo dos anos.

Batata frita - Frietmuseum, Bruges, Bélgica: batata frita é um dos acompanhamentos mais tradicionais que existem, seja para um prato de comida ou um hambúrguer. Esse museu, que fica em um prédio do século 14, traz a história do petisco e molhos que os belgas gostam de acrescentar para saboreá-lo. Para quem não resistir, é possível experimentar deliciosas batatinhas no local.

Vinagre - Su No Sato Vinegar Museum, Handa, Japão: mais do que um tempero para a salada, o vinagre é um condimento popular no Japão desde o século 5 e ganhou uma exposição no país. O produto foi criado em Handa, sul de Nagoya, e hoje o museu traz sua história, destacando seus benefícios para a saúde e mostrando o processo de fermentação para fabricação do condimento.

Pez - Burlingame Museum of Pez Memorabilia, San Francisco, Estados Unidos: Pez é uma marca de doce que foi fundada em 1927 pelo empresário austríaco Eduard Hass. Por mais incrível que pareça, o foco não é o sabor, mas sim a embalagem em formatos que muitas vezes são inspirados em celebridades ou personagens de ficção. Há várias peças raras vendidas por milhares de dólares para colecionadores.

Enlatados - Spam Museum, Austin, Estados Unidos: Spam é uma marca norte-americana que vende enlatados feitos de carne pré-cozida. A primeira embalagem foi fabricada em 1937 e este marco é comemorado no Spam Museu, em Austin, Minnesota. A visita é gratuita e traz a história da marca, opções de embalagens, publicidade e vendas durante a Segunda Guerra Mundial.

Aspargos - European Asparagus Museum, Schrobenhausen, Alemanha: sim, alemães adoram aspargos. Na primavera, é possível encontrar vários restaurantes oferecendo pratos elaborados com o vegetal. No país, a Spargelzeit (época dos aspargos) é motivo de celebração com eventos públicos. Não à toa, o museu apresenta uma série de exposições sobre o alimento, história, benefícios à saúde e importância cultural. 

Fonte: Terra
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