Cuscuz de camarão para dois
Prepare um cuscuz de camarão para dois! para um almoço rápido ou um jantar mais romântico
O cuscuz de camarão para dois! é uma adaptação do tradicional prato paulista servido no dia a dia. Em geral ele é preparado com com tomates frescos, ovos duros e sardinha em lata arrumadas ao redor da massa de farinha de milho misturada com farinha de mandioca. E tudo precisa estar muito bem temperado. Ao se acrescentar os camarões na receita esta se transforma em um prato de festa que é servido, aqui em São Paulo, em ocasiões especiais.
No caso, como a receita é para apenas duas pessoas, reduzi as quantidades e acrescentei os camarões. Portanto, converti o cuscuz de camarão para dois de um prato leve para o almoço em um delicioso para um jantar romântico.
Deu certo, ficou uma delícia, mas passei alguns sustos. Por isso, descrevo com muitos detalhes os passos que garantem o seu sucesso.
O cuscuz paulista é uma mistura de farinha de milho e mandioca ao qual poder ser acrescentados muitos ingredientes com sabores diferentes. Com a mesma mistura inicial - farinha de milho e farinha de mandioca, pode-se preparar um cuscuz diferente. O importante é que o refogado seja bem temperado para o seu sabor não desaparecer na massa. O molho do refogado deve ser bem suculento para acompanhar o cuscuz.
A Cozinha da Marcia tem ainda duas outras receitas de cuscuz, uma é com carne seca e outra é uma receita vegana que utiliza apenas legumes. Essa receita também pode ser servida como uma entrada ou como mais um prato em uma festa.
Receita
Porções: 2
Tempo de preparo: 20 minutos
Ingredientes:
- Para o tempero
- 9 camarões de tamanho médio
- 2 folhas de louro
- 1 lata de 240 g de tomates pelados
- 1 colher de sopa de salsa
- 4 gotas de molho de pimenta
- 1 cebola
- 3 colheres de chá de sal
- 250 g de ervilhas frescas
- Para o cuscuz
- 1 / 3 xícara | 100 ml de água com 1 colher de chá de sal dissolvido
- 2 xícaras | 280 g de farinha de milho grossa
- 1 / 4 xícara | 40 g de farinha de mandioca
Instruções:
- Tiro um minuto para reclamar um pouco da cuscuzeira que utilizei. A panela é instável, com a parte de baixo menor que a de cima. Eu também achei que apesar do suporte interno para a massa do cuscuz ter uma haste, ele é um pouco curto, o que tornou mais difícil retirá-lo da panela depois de pronto. Também não gostei da quantidade enorme de cola das etiquetas no fundo e na frente da panela, não consegui arrancar, o que fatalmente vai deixá-la meio feia e com aspecto sujo após usá-la algumas vezes.
- Convenhamos, o quesito design é ruim, e poderiam pelo menos colocar um folheto impresso com uma receita. Para quem, como eu que usou a panela pela primeira vez, senti falta de algo mais amigável. Vou voltar a minha cuscuzeira velha com o cuscuz amarrado em um pano de prato.
- Para aqueles que acham o prato muito difícil - o cuscuz é um refogado bem temperado misturado com farinha de milho e de mandioca. Essa massa que se forma precisa ser cozida no vapor. Portanto, é fácil de fazer, o segredo está num bom tempero do refogado.
- A quantidade de água colocada na parte de baixo da cuscuzeira não deve alcançar mais do que dois terços da altura indicada, do contrário ao ferver a água sobe e invade o cuscuz.
- Primeiro tempere os camarões com limão e sal. Ferva as ervilhas frescas cobertas com água e temperadas com uma pitada de sal. Passe a farinha de milho e a farinha de mandioca por uma peneira para misturá-las. Molhe a farinha obtida com um terço de xícara de água fria salgada com uma colher de chá de sal. Misture com a ponta dos dedos para obter uma farinha com a aparência de uma areia grossa.
- Refogue a cebola picada no azeite, acrescente os tomates e o caldo da lata também. Misture os grãos de ervilhas fervidos. Tempere com duas colheres de chá de sal, a salsa e algumas gotas de molho de pimenta, junte as folhas de louro.
- Acrescente os camarões e mexa suavemente até que fiquem opacos. Não aguarde que cozinhem, eles ainda serão cozidos juntos com o cuscuz.
- Fora do fogo, acrescente aos poucos o refogado à farinha, misture devagar para obter uma massa bem molhada, mas ainda consistente. Não será necessário usar todo o refogado, o que sobrar sirva como molho junto com o cuscuz.
- Muitas receitas antigas indicam que se deve cobrir o cuscuz com uma folha de couve antes de fechar a panela. Se possível, vale a pena, pois ela serve para medir o tempo do cozimento. A medida que o vapor sobe, aquece a massa que aquece a folha da couve que vai amarelando com o calor. Quando o calor chega à parte de cima da massa, ele ainda precisará cozinhar por mais uns cinco minutos. Cobri com uma folha de alface e, como a quantidade era pequena, serviu perfeitamente, 20 minutos foi o suficiente.
- Retire do fogo e espere esfriar quase completamente para retirar da forma. Assim dá tempo da massa ficar mais estável. A mesma receita também pode ser feita utilizando a farinha de milho pré-cozida. Nesse caso, reserve um terço do refogado para utilizar como molho. Misture bem o que sobrar com a farinha ainda no fogo e transfira para uma forma untada com óleo. Aperte bem a massa e vire-a em um prato. Muita gente distribui os camarões ou fatias de tomate pela parede da forma ou do cuscuzeiro, eu não acho necessário e não faço. Prefiro enfeitar com o molho.
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Notas
Para deixar o camarão branquinho depois de frito, esfregue-os com suco de limão na hora de colocar na frigideira com pouco óleo já quente.