Restaurante desmente cliente que se recusou a pagar conta de R$ 4,7 mil e mostra imagens
Cliente alega não ter sido informado que prato era cobrado por peso. Conta total deu R$ 4,7 mil
Após virar assunto nas redes sociais e viralizar por vender caranguejo-real do Alasca por 938 dólares singapurianos (cerca R$ 3,3 mil), o restaurante Seafood Paradise, de Singapura, onde um turista chamou a polícia no mês passado após se negar a pagar uma conta de R$ 4,7 mil (1.322 dólares singapurianos) apresentou imagens da câmera de segurança para desmentir o cliente Junko Shiba.
O Paradise Group, do qual o restaurante faz parte, postou uma nota no Facebook afirmando que estão "profundamente chateados com as afirmações imprecisas feitas por este grupo de clientes, aparentemente com o objetivo de manchar a reputação do nosso restaurante e da nossa equipe dedicada em diversas plataformas."
Segundo o comunicado, a equipe do Seafood Paradise falou duas vezes aos clientes que o preço do caranguejo-real do Alasca era o mesmo do caranguejo da neve da Escócia, enquanto apontava para o menu. O preço do caranguejo da neve da Escócia foi claramente indicado como US$ 26,80 por 100 gramas no menu.
"A equipe também informou aos clientes que o peso total do Caranguejo Real do Alasca era de 3,5 kg. Para evitar qualquer falha de comunicação, eles até trouxeram todo o caranguejo-real do Alasca para a mesa antes da preparação. Os clientes foram vistos tirando fotos e até selfies com o caranguejo-real do Alasca ao vivo."
Nas imagens divulgadas, é possível ver um dos clientes fazendo selfie com o caranguejo e também um garçom apontando para o menu. O estabelecimento afirma que preparou os pratos de três formas diferentes e, ao final da refeição, um dos clientes mencionou que não tinha dinheiro suficiente para pagar e perguntou o que poderia ser feito para ajudar. "Por boa vontade, o gerente do restaurante ofereceu um desconto de US$ 107,40 (equivalente a 400 gramas de caranguejo real do Alasca vivo)".
O cliente alegou que achou que a refeição seria servida em pequenas porções e não com o caranguejo inteiro, já que ele e seus amigos não conseguiram comer toda a refeição.
"Gostaríamos de destacar que os frutos-do-mar vivos são normalmente vendidos e servidos como um item inteiro, pois dividi-los em porções parciais faria com que a porção restante deixasse de ser frutos-do-mar vivos", completou o estabelecimento.