Veja quais alimentos ficaram mais caros em 2022
Apesar da deflação que ocorreu no Brasil em agosto, os alimentos continuam pesando no bolso do consumidor; confira quais deles aumentaram
De acordo com o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) do mês de julho, o preço do grupo de alimentos e bebidas subiu quase 15% no último ano. E mesmo com a deflação do mês de agosto, muitos alimentos continuaram registrando altas nos preços, principalmente produtos do dia-a-dia, como frutas e derivados do leite.
Quais alimentos estão mais caros?
Nos últimos 12 meses, os alimentos que mais sofreram com os aumentos foram: mamão (99,39%), melancia (81,60%) e cebola (75,15%).
Já, no mês de agosto, o limão foi o campeão, com alta de 48,4%, seguido pela tangerina (21,57%), melão (11,54%) e batata-doce (11,54%), de acordo com os dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Apesar desses preços pesarem no bolso do consumidor, alguns alimentos registraram baixas no último mês, como o morango (-23,3%), o pepino (-21,1%), o tomate (-11,2%) e a batata-inglesa (-10%).
O leite continua sendo um produto caro
Já, um dos itens mais consumidos nas casa brasileiras, o leite longa vida, apesar de ter recuado 1,8% em relação a julho, continua com uma alta acumulada de 74% apenas nos últimos 12 meses. Além disso, os derivados do leite continuam a subir, como o queijo (2,6%) e a manteiga (3,3%).
Pãozinho está ainda mais caro
O preço do trigo subiu 1,6% em agosto, já, no ano, a porcentagem é bem maior: 29,5%. Por consequência, o pão acabou encarecendo também, 1,12%. Isso se deve, principalmente, ao conflito entre a Rússia e a Ucrânia. Os dois países são responsáveis por 30% de todo o trigo comercializado no mundo.
Considerando todas as porcentagens, podemos concluir que fazer compras no supermercado já está quase 10% mais caro hoje do que estava no começo do ano. A solução mais comum entre os consumidores é passar a consumir marcas mais baratas ou fazer substituições, como é o caso do leite, que vem sendo substituído por soro de leite em algumas prateleiras.
De acordo com uma pesquisa feita pela Abras (Associação Brasileira de Supermercados), 7 em cada 10 brasileiros trocaram a marca do leite para minimizar os impactos no bolso.