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Vinho biodinâmico, natural, orgânico ou vegano: qual a diferença?

Com regras específicas de elaboração, rótulos atendem consumidores mais exigentes com o que consomem e responsáveis junto ao entorno

19 jun 2023 - 06h25
(atualizado às 12h03)
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Foto: Adobe Stock

Novidades no universo dos vinhos, rótulos biodinâmicos, naturais, orgânicos e veganos representam a constante evolução da categoria e o caráter responsável junto à sociedade e ao meio ambiente. Com estas credenciais, estas categorias da bebida têm atraído bastante interesse dos consumidores, mas nem todo mundo ainda entende exatamente as particularidades de cada uma.

Priscilla Dal Lago, embaixadora da Domno Wines, importadora do Grupo Famiglia Valduga, explica as diferenças por trás de cada rótulo.  

"Os vinhos orgânicos não utilizam em sua elaboração nenhum tipo de agroquímico como pesticidas, fungicidas e bactericidas. O processo dele de vinificação não precisa ter distinção do convencional, porém não são utilizados compostos para aumentar a rentabilidade, já que a motivação deste sistema, além da sustentabilidade, é garantir que o vinho não leve nenhum resíduo agroquímico, podendo ou não ter certificação, a depender de cada país de origem", esclarece ela.   

Inclusive, o “Melhor Malbec Orgânico do Mundo” – pelo Guia Descorchados e 92 pontos do James Suckling – é da Bodega Argento e está no portfólio da Domno Wines. Trata-se do Argento Single Vineyard Agrelo Malbec, o qual representa a materialização de um dos microclimas mais privilegiados da viticultura da Argentina, com complexidade aromática e longo potencial de guarda.  

O que são os vinhos biodinâmicos

Já os vinhos biodinâmicos são conhecidos por utilizarem a antroposofia em seu cultivo, ou seja, o conhecimento do ser humano de técnicas ancestrais aplicadas tanto no cultivo das uvas, quanto no funcionamento da vinícola. 

Estes rótulos também são orgânicos, porém – nesta categoria – além de não ser utilizado nenhum tipo de composto químico na cadeia produtiva do vinho, a agricultura se aproveita inteiramente de alimentos proporcionados pela natureza, como o uso de preparações à base de uvas e minerais, chás para auxiliar na mineralização do solo ou a técnica em que o engarrafamento é feito seguindo os ciclos lunares.  

Bons exemplos de vinhos biodinâmicos são os que levam a assinatura de Principe Corsini. Com vinhedos localizados na charmosa região de Toscana, na Itália, a vinícola tem pilares de respeito à natureza e compromisso de alta qualidade, que expressam bem em seus rótulos o território de origem. Destaca-se o Le Corti Chianti Clássico DOCG, o vinho tinto “vintage” da vinícola elaborado a partir das varietais Colorino (2%), Sangiovese (2%) e Canaiolo (95%), definido como o rótulo que interpreta a elegância do Chianti Clássico com uma personalidade franca e sincera.

O que são os vinhos naturais e veganos

A denominação de vinhos naturais é um pouco mais ampla, uma vez que não há norma ou regularização para esta variedade. Normalmente, são considerados naturais os vinhos que utilizam fermentação espontânea – isto é, não têm adição de conservantes ou nenhum outro artifício químico para corrigir acidez ou taninos. Desta forma, vinhos naturais são orgânicos e podem também ser biodinâmicos, caso utilizem as regras necessárias.  

O vegano, por sua vez, não leva insumos de origem animal no seu processo de elaboração, como a albumina (proteína do ovo) e a caseína (proteína do leite), utilizadas na etapa de clarificação do vinho. Estes rótulos também não têm perdas aromáticas e estruturais, que afetam a degustação.

(*) HOMEWORK inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.

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