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Diabetes em pets: conheça os sintomas e saiba como tratar

Em níveis avançados, doença pode ocasionar cegueira súbita nos cães e perda de peso gradual nos felinos

4 ago 2024 - 13h55
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A diabetes também é uma doença que atinge os pets, sabia? De acordo com dados do Programa de Cuidados ao Paciente Crônico da Petlove, 11% dos pets participantes, que possuem doenças crônicas, vivem com diabetes. Os sintomas, como sede excessiva, alta produção de urina, aumento do apetite, perda de peso, além do aumento da urina pela casa e até acúmulo de formigas ao redor do xixi, facilmente podem passar despercebidos pelos tutores, ainda mais em casos em que não há acompanhamento veterinário. 

Diabetes em pets é perigoso e exige tratamento veterinário
Diabetes em pets é perigoso e exige tratamento veterinário
Foto: Shutterstock / Alto Astral

A médica-veterinária da Petlove, Joana Portin, explica que as causas da diabetes em pets são multifatoriais. "Existem vários fatores que resultam na diabetes canina e felina. As mais comuns são obesidade e sedentarismo, mas não podemos ignorar a predisposição genética e o uso de corticóides, que podem acarretar na doença", comenta. 

De acordo com ela, a condição pode ser perigosa, e em níveis avançados, pode causar cegueira súbita nos cães e perda de peso gradual nos felinos, resultando em problemas mais graves. Assim, o acompanhamento médico é essencial para a saúde dos animais. Isso porque, assim como nos humanos, a diabetes é considerada uma doença crônica, que não tem cura. 

"O principal objetivo do tratamento é a diminuição da sintomatologia clínica, por meio de um controle diário e contínuo da doença", pontua a especialista. Para cuidar de pets diabéticos, é fundamental manter uma rotina com dieta equilibrada, exercícios físicos regulares, além de outras recomendações veterinárias. Abaixo, Joana Portin oferece algumas dicas que podem ajudar a controlar a doença. 

Alimentação adequada

Existem rações específicas no mercado para animais diabéticos, que são ricas em fibras e ajudam a regular os níveis de açúcar no sangue. Além disso, uma dieta alimentar deve ser indicada por um médico-veterinário, como por exemplo o endocrinologista e o nutrólogo, e normalmente inclui alimentos com até 30% de carboidratos ricos em fibras. 

Joana ressalta que "o especialista deve determinar a frequência das refeições, ajustadas aos horários das injeções de insulina. Manter uma rotina regular de alimentação é crucial para evitar oscilações nos níveis de açúcar no sangue. A comida deve ser sempre servida na mesma quantidade e nos mesmos horários. É sempre importante lembrar que animais diabéticos não devem consumir de maneira alguma doces, chocolates, petiscos não dietéticos e outros alimentos como pães, arroz e frutas com alto teor de açúcar natural".

Atividade física e rotina regrada

A atividade física deve estar alinhada com a dieta e a rotina de um animal diabético. "Essa prática é essencial para o controle da glicemia e é importante que o tutor mantenha o animal hidratado, para evitar desidratação e oscilações nos níveis de açúcar no sangue e garantir o bem-estar geral do pet", complementa Joana.

Seringas de insulina e castração

As doses de insulina no tratamento da diabetes em pets são diárias. Porém, é importante ressaltar que a quantidade precisa ser prescrita exclusivamente por médicos veterinários, que vão avaliar individualmente o caso. "No caso das fêmeas, a castração é altamente recomendada. Isso porque ela pode evitar que os hormônios interferem na ação da insulina", acrescenta Joana.

Alto Astral
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