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Diário alimentar pode mudar sua relação com a comida

Nutricionista explica que o diário alimentar auxilia no autoconhecimento, dando aos pacientes consciência de suas emoções na hora de comer

2 out 2022 - 09h04
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Diário alimentar
Diário alimentar
Foto: Shutterstock / Alto Astral

De dietas restritivas às horas sem comer, métodos para emagrecer e alcançar um padrão social de beleza é o que não falta. Mas será que essas estratégias funcionam mesmo ou só servem para piorar cada vez mais a relação das pessoas com a comida?

Segundo a nutricionista Sophie Deram, especialista em nutrição consciente, tudo isso ignora o comportamento individual das pessoas, sobretudo em relação à alimentação. Assim, existem algumas ferramentas para trabalhar esse quesito, como o diário alimentar.

"Efetivo na Terapia Nutricional, esse instrumento se baseia no automonitoramento e nos permite identificar questões e problemas alimentares do paciente, como relacionar o consumo alimentar com sentimentos, crenças e insatisfação corporal", destaca a profissional.

Como funciona o diário alimentar

A nutricionista explica que se trata de um diário comum, como aquele que as crianças e adolescentes usam. Mas, hoje, pode ser feito não só no papel, como no computador ou celular, por exemplo. E, apesar de a função ser de registro, ele não deve ser um fiscal, viu? A proposta é mais como um caderno de navegação.

Pensando nessas dúvidas a respeito do método, Sophie elencou 5 dicas principais sobre como usá-lo. Contudo, antes de anotar os conselhos, ela adverte que o acompanhamento nutricional com um profissional é essencial, tudo bem?

Agora, vamos às dicas!

  • Alimentos e quantidades: o paciente deve registrar o que e quanto comeu logo após as refeições. Mas nada de contar gramas, viu? Isso só causará estresse;
  • Horários das refeições: também deve ser registrada a hora de todas às vezes que você comeu, permitindo identificar se alguma vez foi pulada ou se está comendo muito rápido;
  • Faça uma escala de fome e saciedade: essa ferramenta permitirá que você se reconecte com o seu corpo, entendendo quais sinais ele dá;
  • Perguntas-chave: pergunta e responde sobre onde você comeu e também se estava ou não acompanhado;
  • Considere o emocional: também se questione a respeito das emoções e sentimentos que surgiram durante as refeições.

Fonte: Sophie Deram, nutricionista, pesquisadora em comportamento alimentar e palestrante.

Alto Astral
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