Em meio ao colapso da taxa de natalidade, a China tomou uma decisão radical: suspender as adoções estrangeiras
Depois de mais de três décadas e 160 mil crianças acolhidas, China decide mudar sua política de adoção
Em uma mudança de ciclo na China, Pequim decidiu suspender o seu programa de adoção. Não será permitido que famílias estrangeiras recebam crianças do país. A única exceção se aplicará a alguns parentes.
Com o anúncio, o Governo de Xi Jiping põe na gaveta um programa histórico em que participaram dezenas de milhares de famílias de diversos países e intimamente ligadas à já abandonada política do filho único, mas que, na prática, estava ociosa desde a pandemia.
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Uma decisão, muitas perguntas
O responsável por anunciar a medida foi Mao Ning, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores: a China não permitirá mais adoções internacionais de seus filhos. Há apenas uma exceção, aplicável a estrangeiros que queiram adotar enteados ou filhos de parentes consanguíneos.
Pelo menos por enquanto, o Governo de Xinping não forneceu mais detalhes, nem sobre as razões que o levou a tomar a decisão, nem, o mais importante, como será executada as adoções que estão em processo. O jornal The Guardian assegura que Pequim se limitou a esclarecer que "não continuará a processar casos em nenhuma fase", exceto aqueles em que já foram emitidos pelas autoridades.
Qual é o motivo?
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