Envelhecimento da pele: como os bioestimuladores de colágeno agem?
Os bioestimuladores de colágeno estão cada vez mais em alta; entenda como a substância pode contribuir para o rejuvenescimento facial
Com o passar dos anos, é natural que a nossa pele sofra mudanças. E enquanto algumas mulheres se orgulham das próprias rugas, outras já não se sentem confortáveis para assumi-las. Para estas mulheres, que desejam reduzir os efeitos do tempo na pele, a cirurgiã dentista, Dra. Denise Santana, indica o uso dos bioestimuladores de colágeno.
A profissional, especialista em harmonização facial, explica que os bioestimuladores são utilizados para repor o colágeno da pele, reduzido em função do envelhecimento. Assim, ao ser injetada, a substância provoca uma reação inflamatória que estimula a produção de colágeno, devolvendo volume ao rosto.
"Por isso, os produtos não são aplicados diretamente nas rugas, sulcos ou linhas, e sim nas áreas côncavas e com sombras que perderam gordura, buscando um tratamento tridimensional, atuando na perda de volume", enfatiza ela.
Além de volume facial, os bioestimuladores também promovem o aumento da espessura da pele, melhoram a sua textura e flacidez e ainda geram um lifting dos tecidos.
Os tipos de bioestimuladores de colágeno
Com características únicas, os bioestimuladores de colágeno são classificados de acordo com a sua durabilidade e absorção pelo organismo. Deste modo, existem os absorvíveis, que tem sua absorção pelo próprio organismo, e os semipermanentes, que possuem duração entre 18 meses e 5 anos. Entre os principais estão o ácido poliláctico, a hidroxiapatita de cálcio e a caprolactona.
Portanto, antes de aplicar qualquer coisa no rosto, consulte um profissional para definir qual é o tipo mais adequado para a sua pele. "Existem excelentes opções, que devem ser escolhidas de acordo com a individualidade de cada paciente, levando em consideração o local de tratamento, a experiência do profissional com o produto, a expectativa do paciente com relação aos resultados, tempo para obtenção do resultado, e outras variáveis", ressalta a especialista.
Fonte: Dra. Denise Santana, cirurgiã dentista, graduada em Odontologia e Biomedicina Estética pela Universidade de São Paulo (USP), com expertise em harmonização facial pela MARC Institute EUA.