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Escândalo grupal no Arpoador vira obra de arte altamente lucrativa

Artista paulistano está lucrando com pintura que remonta o episódio ocorrido no Réveillon

13 jan 2025 - 12h36
(atualizado às 13h57)
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Obra 'No Arpoador', de Charlles Cunha
Obra 'No Arpoador', de Charlles Cunha
Foto: Instagram | @xcharlescunha

O Réveillon no Rio de Janeiro foi marcado por um escândalo: 30 homens foram flagrados em uma atividade libidinosa na Pedra do Arpoador, na zona sul da cidade. Um vídeo, intitulado 'Surubão do Arpoador', foi enviado ao Instituto de Identificação Félix Pacheco, onde foi utilizada tecnologia de reconhecimento facial para tentar localizar os envolvidos. Porém, a baixa qualidade das imagens impossibilitou o andamento do processo.

"Com o vídeo que recebemos, o trabalho de identificação já começou e terminou. As imagens têm qualidade muito ruim e não servem para a perícia de comparação facial", declarou Alexandre Trece Motta, diretor do Instituto, ao jornalista Ulisses Campbell, do jornal O Globo.

Distante dos arquivos policiais, o acontecimento ganhou contornos artísticos. O artista visual Charlles Cunha, de 33 anos, de São Paulo, pintou uma tela inspirada no ato íntimo grupal. A obra, com dimensões de 30x20 centímetros, foi intitulada No Arpoador e combina referências atuais com influências do impressionismo. Menos de 24 horas após ser finalizada, a peça foi vendida por R$ 1.600 a um casal homoafetivo de brasileiros residentes em Nova York, nos Estados Unidos da América.

Obra 'No Arpoador' em produção
Obra 'No Arpoador' em produção
Foto: Instagram | @xcharlescunha

Atualmente, Charlles trabalha em uma segunda pintura inspirada no escândalo no Arpoador, que já foi comprada por um jornalista de São Paulo por R$ 2.400. O preço mais elevado se deve às dimensões maiores da nova obra, de 30x40 centímetros.

"Minha arte explora vídeos e imagens da internet, criando novas narrativas e registrando o efêmero por meio da pintura. Me interesso pelo corpo e pela superexposição, temas que dialogam com o que considero relevante na sociedade. Ao ver o vídeo do 'surubão', quis documentar e ressignificar a cena além do digital", explicou o artista.

Conforme o artigo 233 do Código Penal Brasileiro, a prática de ato obsceno em lugar público ou espaços coletivos é crime, com pena prevista de três meses a um ano de detenção. A 14ª Delegacia de Polícia (Leblon) investiga o caso.

Fonte: Redação Terra
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