Essa "bolha" está ajudando na reconstrução da mama em mulheres que passaram pela mastectomia
Apesar de demorado, o processo de expansão da pele pode proporcionar resultados satisfatórios as pacientes
A pele é o maior órgão do nosso corpo e exerce funções indispensáveis à nossa sobrevivência, entre elas a proteção contra agressões externas e internas. Queimaduras, acidentes e retiradas de tumores são situações que geram perda de pele, necessitando que as estruturas sejam reparadas para evitar sequelas - tanto na aparência quanto no seu funcionamento -, além de permitir que as funções de barreira e proteção desempenhadas pela pele sejam preservadas.
Quando se perde tecido, mas existe abundância ou flacidez de pele na região e, após esta perda, permanece uma quantidade de tecido cutâneo disponível para ser utilizada, o processo torna-se mais simples. Entretanto, em regiões onde a pele é escassa ou a perda é muito volumosa, falta tecido para fechar o defeito resultante.
Nestes casos, o cirurgião pode dispor de táticas para trazer tecidos de outras partes do corpo (enxertos e retalhos de pele) ou pode "expandir" a pele ao redor para que ela se distenda, gere volume extra e possa ser utilizada para corrigir defeitos, cobrir próteses de mamas ou ortopédicas, cobrir áreas de alopecia (perda de cabelo), liberar áreas com retrações que impedem movimentos do corpo e permitir correções de cicatrizes, entre outras indicações.
O que é e como funciona o expansor de tecido?
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