Estudos feitos com IA revelam rosto de Jesus Cristo e apontam que Sudário de Turim pode ter realmente se originado há dois mil anos
A nova análise desfaz a crença de que o tecido seria uma falsificação do século XIV, pois encontrou provas e semelhanças que ele surgiu em Israel, na época de Cristo; entenda
Uma análise realizada na década de 1980 havia sinalizado que o Sudário de Turim poderia ser uma falsificação do século XIV. Porém, um estudo publicado na revista Heritage indica que não, e que, na verdade, ele teria sido realmente da época de Jesus Cristo. Entenda mais:
Nova análise
Os pesquisadores italianos do Instituto de Cristallografia fizeram raios-X em um pedaço do Sudário de Turim para fazer a nova análise. Para comparar, utilizaram um outro tecido encontrado em Masada, Israel, que originou-se entre os anos 55 e 74 d.C.. Outro elemento importante para a pesquisa foi a presença de partículas de pólen, vindas do Oriente Médio, nas fibras do Sudário, o que nega que o tecido seja europeu. Com isso, os cientistas chegaram à conclusão que o material tem cerca de 2 dois mil anos, época em que Jesus Cristo viveu.
Apesar disso, os responsáveis pelo estudo enfatizam que as descobertas só fazem sentido se o objeto de adoração pelos cristãos esteve mantido em temperatura e umidade ideais por 13 séculos, como apontam os registros históricos.
Rosto de Cristo no Sudário de Turim
Para apurarem ainda mais, decidiram utilizar a Inteligência Artificial, Midjourney, e recriar a imagem no Sudário. O que apareceu foi o registro do rosto de um homem. Além disso, a aparência coincide com as representações de Jesus Cristo, como o cabelo longo e a barba escura.
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Vale lembrar que a Igreja Católica não realizou nenhum pronunciamento oficial sobre a veracidade do Sudário de Turim. Por outro lado, algumas figuras importantes da religião já demonstraram que consideram o tecido como relíquia sagrada. Um desses nomes é Papa Francisco. Em 2015, ele realizou uma peregrinação à Catedral de São João Batista, em Turim, na Itália, e fez uma prece em frente ao local em que o objeto está reservado.