"Eu sou o problema?" 6 sinais que você tem características tóxicas
Existem maneiras de avaliar seu comportamento e mudá-lo, o que pode ajudar a melhorar sua vida
Compreender os indícios de comportamentos tóxicos, como manipulação e não assumir responsabilidades, pode ajudar a encontrar maneiras positivas de melhorar o relacionamento com os outros e com você mesmo.
Você já se perguntou: "Eu sou o problema?" quando as coisas dão errado continuamente em seus relacionamentos? Nesse caso, isso pode significar que está apresentando características tóxicas. Uma pessoa com características tóxicas pode causar muitos conflitos na vida de quem está ao seu redor. Mas existem maneiras de avaliar esses comportamentos e mudá-los, o que pode ajudar a melhorar sua vida e seu relacionamento com as pessoas ao seu redor. Compreender os sinais de toxicidade pode ajudar na identificação de comportamentos tóxicos. Confira alguns:
1. Evita discussões
Alguém que exibe comportamento tóxico pode não querer se envolver em discussões importantes. Devido a isso, muitas vezes os problemas podem ficar sem solução. Se você não evitar discutir um assunto, poderá perceber que está recorrendo a métodos que fazem a outra pessoa se sentir menos confiante em si mesma.
2. Não assume responsabilidades
Você pode achar difícil reconhecer seus erros ou culpar os outros por quaisquer deficiências que tiver. Se não consegue refletir sobre como seus comportamentos podem contribuir para os problemas que surgem, isso muitas vezes pode afetar seu crescimento pessoal. De acordo com uma pesquisa de 2017, refletir sobre as decisões que tomamos pode impactar positivamente a forma como nós nos identificamos.
3. Recusa em pedir desculpas
Se tem traços de personalidade tóxica, muitas vezes pode distorcer a verdade para fazer parecer que foi vítima ou transferir a culpa. Mesmo quando não há como evitar um erro, você ainda pode evitar pedir desculpas, o que pode romper os laços com as pessoas de quem gosta. Se for confrontado com um problema, provavelmente ficará na defensiva em relação ao feedback e se ofenderá com as críticas. A toxicidade também pode dificultar a escuta das perspectivas dos outros, o que pode levar a não pedir desculpas quando necessário.
4. Manipula os outros
Os comportamentos tóxicos podem incluir a manipulação de outras pessoas para ganho e controle pessoal. Alguém que faz isso pode mentir, exagerar ou omitir informações para que alguém faça o que deseja. Eles também fazem isso para influenciar uma opinião positiva sobre si mesmos nos outros. A manipulação pode incluir insultos, piadas sobre as sensibilidades de alguém e sonegação de afeto. Outra forma de manipulação que pode ser utilizada é o gaslighting, que ocorre quando alguém tenta fazer outra pessoa questionar sua realidade. Se você tem características tóxicas, é mais provável que faça os outros desconfiarem de si mesmos e de suas experiências pessoais.
5. Não respeita limites
Não respeitar os limites pode afetar a sensação de segurança e confiança de uma pessoa. Se você tiver características tóxicas, poderá ignorar as necessidades dos outros ou perceber que não está presente em eventos importantes em suas vidas. Se você não quiser retribuir a satisfação das necessidades dos outros, isso pode impactar seu relacionamento com aqueles de quem você cuida.
6. É inconsistente
Ninguém é perfeito. Todos podem ser incoerente às vezes. Mas se você exibe frequentemente um comportamento inconsistente, as pessoas podem considerar isso uma característica tóxica. Se for difícil honrar compromissos ou promessas, isso pode afetar a forma como você se mostra para apoiar seus entes queridos. Se costuma ser inconsistente, poderá notar comportamentos impulsivos, oportunistas ou erráticos em si mesmo. De acordo com a pesquisa, embora esses sinais não difiram entre homens e mulheres, elas tendem a ser julgadas com mais severidade por esses comportamentos.
O que fazer se "você é o problema"
Se perceber que apresenta características tóxicas, existem etapas que pode seguir para mudar. Uma mudança positiva melhorará seu relacionamento com seus entes queridos e conhecidos. Algumas coisas que pode considerar são:
Melhorar a sua saúde mental: se perceber que comportamentos inúteis afetam sua saúde mental e seu relacionamento com outras pessoas, considere praticar exercícios de atenção plena, como respiração profunda e meditação. Isso pode ajudá-lo a observar pensamentos e sentimentos que possivelmente contribuem para sua experiência com comportamentos tóxicos. Você também pode considerar falar com um profissional de saúde mental que pode ajudá-lo a lidar com pensamentos, sentimentos e comportamentos prejudiciais.
Oferecendo desculpas sinceras: quando fizer algo que justifique um pedido de desculpas, considere fazer as pazes imediatamente. "Se você cometer um erro, confesse-o e peça desculpas. Mostre que está disposto a assumir a responsabilidade por suas ações e estar aberto ao feedback de outras pessoas", disse Becca Smith, conselheira de saúde mental ao site Psych Central. Pedir desculpas alivia a toxicidade da situação para que tenha lembranças mais positivas com a outra pessoa. Um pedido de desculpas sincero também mostra aos outros que você está trabalhando a si mesmo.
Respeitando limites: se às vezes você ultrapassa limites, pode ajudar se se concentrar em respeitá-los no futuro. Também pode se perguntar como alguém se sentiria se você fizesse ou dissesse algo. Fazer essa pergunta a si mesmo pode ajudá-lo a ser mais atencioso e respeitoso.
Assumir a responsabilidade: em vez de culpar os outros pelos seus erros, você pode assumir a responsabilidade mesmo que seja desconfortável. Todo mundo comete erros, e passar a culpa pode fazer você parecer pior do que se admitisse sua culpa. Laren Narapareddy, especialista em relacionamentos explicou à Psych Central: "Um dos passos mais importantes para consolidar a mudança é reconhecer como suas ações impactaram você e seus relacionamentos". Assumir responsabilidades muitas vezes envolve discussões desconfortáveis para que as pessoas ao seu redor saibam que você está arrependido e deseja mudar.
Fonte: Psych Central
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