Falta de estrogênio: entenda o impacto na saúde da mulher
Falta de estrogênio na menopausa desencadeia diversos problemas físicos e emocionais que interferem na qualidade de vida das mulheres
Hormônios são substâncias produzidas pelo corpo para regular o funcionamento do metabolismo. Nas mulheres, o estrogênio é essencial para a regulação do ciclo menstrual e o desenvolvimento do corpo delas durante a puberdade.
Na fase da menopausa, há uma queda na produção de estrogênio e a falta dele traz complicações que impactam negativamente diferentes aspectos da qualidade de vida das mulheres.
Para entender como prevenir todos esses problemas, a endocrinologista e endocrinopediatra Dra. Lorena Lima Amato explica quando o estrogênio pode ser indicado e faz algumas orientações para as mulheres que estão no climatério. Confira:
O que a falta de estrogênio causa no organismo?
A falta de estrogênio no organismo pode causar alteração de humor, ganho de peso, ciclos menstruais irregulares, fadiga, dificuldade de concentração, insônia e até quadros de osteoporose.
Dados apontam que cerca de 33% das mulheres brasileiras com mais de 50 anos têm a doença. A osteoporose provoca o aumento da perda de massa óssea, deixando os ossos enfraquecidos e predispostos ao desenvolvimento de fraturas.
Além dessa, outras doenças causadas pela ausência de estrogênio são a alteração na distribuição corporal e alterações geniturinárias, que podem levar a maior predisposição à infecção de repetição.
Cuidados e contraindicações
Segundo a especialista, existem muitas medidas que podem ser feitas já no climatério, ou seja, antes da menopausa, para reduzir os sintomas da falta de estrogênio no organismo, como praticar atividade física e manter uma alimentação rica em hortaliças.
No entanto, em alguns casos, pode ser necessária a reposição desse hormônio por meio de medicamentos via oral, adesivos transdérmicos, DIU, cremes vaginais, géis para a pele, fitoterápicos ou implantes.
Nesses casos, é importante estar atenta às contraindicações para o tratamento, principalmente em mulheres com alto risco cardiovascular, como infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e que possuem histórico de câncer de mama.