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Fios de sustentação: saiba o que são e como funcionam

Procedimento ajuda a reduzir os sinais do envelhecimento como flacidez, rugas e linhas de expressão

28 ago 2024 - 16h59
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Os fios de sustentação ganharam força no mercado de estética como opção para quem busca rejuvenescer a aparência da pele e atingir um processo mais natural. Na técnica, os fios são colocados na parte subcutânea da pele para ajudar a dar firmeza e deixá-la mais jovem. Por isso, esse procedimento tem ganhado popularidade no Brasil e no mundo, tornando-se um dos mais procurados em clínicas de estética médica atualmente. 

Os fios de sustentação contribuem para o rejuvenescimento da pele
Os fios de sustentação contribuem para o rejuvenescimento da pele
Foto: Shutterstock / Alto Astral

Segundo o médico Luiz Tonon, especialista em fios de sustentação, é preciso respeitar e entender os processos que envolvem os fios de sustentação para conquistar um resultado ideal e não acontecer a frustração. "Muitos pacientes acreditam que o procedimento trará resultados milagrosos e será a primeira opção do especialista. É preciso traçar um plano de tratamento para chegar aos fios. O fio será a cereja do bolo para finalizar aquela puxadinha que o paciente precisa. Qualquer fio poderá retracionar e puxar no máximo de 1 a 2 cm de pele, mais que isso só com cirurgia plástica", afirma. 

Tonon reforça a importância de retrair a pele com alguma tecnologia, como um ultrassom microfocado, para densificar a gordura e, muitas vezes, até fazer alguns pontos de estruturação facial, que ajudarão a melhorar o contorno. Além disso, o médico pode ajudar a estrutura óssea do paciente com algum tipo de injetável, preenchedor ou bioestimulador, para que assim, os fios sejam colocados. 

Como funciona?

Fios de sustentação são utilizados em procedimentos de lifting facial e tratamento corporal para levantar e firmar áreas que apresentem flacidez. Esses fios podem ser absorvíveis ou não absorvíveis pelo organismo e ajudam a estimular a produção de colágeno, fazer volume no sulco nasogeniano, o famoso "bigode chinês", na fronte e no nariz, compactar gordura, estruturar o rosto e até tratar rugas. 

Tanto a colocação dos fios absorvíveis quanto dos não absorvíveis é feita em consultório e não precisa de internação ou centro cirúrgico. Em geral, é feita uma anestesia local e muitas vezes só se faz uso de pomada tópica. É um procedimento de rápida execução, que leva no máximo 1 hora de duração, dependendo do fio, e é praticamente indolor. "Muitos dos meus pacientes só relatam um incômodo de estarmos mexendo no local", diz Tonon. 

Após o procedimento, recomenda-se dormir uma semana de barriga para cima, ficar uma semana sem fazer tratamentos odontológicos, movimentar o rosto com muito cuidado na hora de passar hidratantes, não realizar massagens faciais, evitar atividade física de impacto, não fazer uso de saunas, não comer alimentos duros e muito quentes.

Para quem é indicado?

A técnica é indicada para pacientes acima dos 40 anos, com os primeiros sinais de envelhecimento, mas que ainda possuem gordura na face. Entre algumas contraindicações estão pacientes muito emagrecidos, com doenças autoimune, pacientes que estão tratando algum tipo de neoplasia ou câncer, pacientes que possuem doenças de colágeno e quadros de doenças não estabilizadas.

O valor depende muito do fio que será colocado, os mais comuns de polidioxanona (PDO), variam entre 8 a 12 mil e tem duração de resultado de 10 a 12 meses. Já os fios de polilático com caprolactona (P(LA/CL), uma tendência no mercado, tem durabilidade de 24 meses e custa entre 14 e 18 mil reais. De acordo com Luiz, esses são valores praticados no mercado, mas podem variar muito conforme a clínica e o médico.

Alto Astral
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