Foto de urso polar dormindo em iceberg ganha prêmio internacional de fotografia selvagem
"Ice Bed", ou "cama de gelo", em português, foi o nome escolhido pelo fotógrafo Nima Sarikhani para seu registro de urso polar cochilando
Que tal um cochilo? A imagem de um urso polar dormindo no topo de um iceberg foi a escolhida pelo público e jurados do Wildlife Photographer of the Year People's Choice Award, ou "Prêmio Escolha Popular de Fotógrafo de Vida Selvagem do Ano", traduzindo do inglês para o português, como a vencedora.
Imagem de urso polar dormindo em iceberg é premiada
O registro foi feito pelo fotógrafo amador britânico Nima Sarikhani, mais especificamente no arquipélago ártico norueguês de Svalbard. A título de curiosidade, Svalbard é o ponto da Terra permanentemente habitado mais próximo do Polo Norte. A temperatura do local oscila dos 4,0 °C a 6,5 °C no período do verão e -12,4 °C a -17,0 °C no inverno.
Nima Sarikhani apelidou a imagem vendedora de "Ice Bed", que, traduzindo do inglês para o português, significa "cama de gelo" ou "leito de gelo", em referência ao formato do topo do iceberg, que comporta perfeitamente o corpo do urso polar registrado.
Em comunicado à imprensa, a artista britânica revelou que a fotografia "despertou fortes emoções" nos admiradores desta arte. "Embora as alterações climáticas sejam o maior desafio que enfrentamos, espero que esta fotografia também inspire esperança. Ainda há tempo para consertar a bagunça que causamos", completou Sarikhani.
O Wildlife Photographer of the Year People's Choice Award
Foram enviadas ao Wildlife Photographer of the Year People's Choice Award mais de 50 mil imagens da natureza capturadas por fotógrafos. Este ano, a premiação bateu seu recorde: 75 mil pessoas votaram para decidir, em uma primeira etapa, as possíveis imagens vencedoras.
Dentre as 50 mil imagens, 100 foram escolhidas e julgadas por jurados do Museu de História Natural de Londres, responsável por desenvolver o prêmio de Fotógrafo de Vida Selvagem do Ano. Por fim, sobraram 25 finalistas. "Ice Bed" levou a melhor por ser "comovente" e "de tirar o fôlego", como disse Douglas Gurr, diretor do Museu.
"A imagem instigante é um lembrete claro do vínculo integral entre um animal e seu habitat e serve como uma representação visual dos impactos prejudiciais do aquecimento climático e da perda de habitat", disse Gurr em comunicado. Esta e outras imagens ficarão expostas até 30 de junho.