Elas falam o que os paulistanos despertam nas mulheres do interior
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É aniversário de São Paulo, e a coluna desta semana é em homenagem aos moradores da cidade, mas sem desviar do tema principal: as mulheres. Pelo contrário, o Terra conversou com o público feminino e confirmou uma informação preciosa para os paulistanos: eles fazem sucesso além do normal no interior. “É notória a euforia da mulherada com carne nova no pedaço”, disse a produtora cultural Manuela Guimarães, que já morou em São Paulo, frequentou o interior paulista e vive na cidadezinha Montes Carlos, ao norte de Minas Gerais.
“É como um fetiche”, considerou a marqueteira Talita Almeida. “Quando chegam à cidade, elas ficam curiosas em ter contato com um homem que não seja dali”, completou. “Na bodas de ouro da minha tia avó, em Caçapava, todos fomos para a festa em um clube. Antes da festa, todas as moças estavam caprichando no visual, nos salões de beleza, na expectativa dos rapazes da nossa família que vinham de São Paulo. Depois, elas ficaram se jogando em cima do meu irmão, até mesmo de homens casados”, contou a marqueteira.
Para Talita, a história da “boa moça do interior” inocente não existe. A assistente contábil Thalita dos Santos também lembrou uma história: “estávamos em uma pequena cidade no sul de Minas Gerais. Quando a mulherada soube que os meninos eram de São Paulo ficaram empolgadíssimas e os caras da cidade se sentiram ameaçados e, é claro, deu briga”.
Tempero paulistano
Mas, afinal, o que que o paulistano tem? A forma de abordagem, jeito de se vestir e “principalmente, por ser um novo rosto na cidade, já que todos se conhecem”, enumerou Manuela. Outro ponto chamativo é o sotaque, segundo ela. “Eles despertam a falsa ilusão de uma vida glamourosa e cheia de possibilidades, a mesma impressão que temos dos gringos”, complementou a produtora.
Thalita Santos sempre viaja para o interior paulista e, para ela, os paulistanos fazem sucesso nas cidades pequenas por serem mais modernos e do “tipo metrossexuais”. “As mulheres, não generalizando, mais muitas delas, têm na cabeça que os paulistanos têm uma condição de vida melhor e que têm mais estudos”, acrescentou.
Requisitos a mais
Apesar de as entrevistadas colocarem os homens de São Paulo em posição de vantagem no interior, não significa que basta chegar à cidade e se sentir em um harém. A estagiária Maria Estela Silva Andrade, de São Carlos, disse que para haver atração, o paulistano precisa preencher o quesito de boa personalidade. Ela não acredita “que um paulistano se dê bem só por ser paulistano”.
Fonte: Terra