Elas falam os sinais verdes para paquera na balada
A famosa 'mexida' no cabelo pode ser um mito; veja os sinais que realmente significam interesse das mulheres
Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Indiana descobriu que 37% dos homens não sabem identificar os sinais não verbais das mulheres quando elas querem algo além da amizade. Talvez o motivo seja o que constatou a mesma pesquisa: de que as mulheres emitem sinais conflitantes, 67% delas já foram mal interpretadas pelo sexo oposto. O Terra entrevistou o público feminino para saber mais sobre o assunto e descobriu que um dos sinais culturalmente difundido como demonstração de interesse, a mexida no cabelo, pode significar “nada” na paquera.
“Os homens generalizam as jogadas de cabelo, acham que todas são para eles”, disse a estudante Michelle Duque. A atitude pode realmente ser um convite para aproximação, mas segundo a designer Jennifer Moura, ela sozinha “não quer dizer nada”, é preciso estar acompanhada de outras características que demonstrem interesse. O principal sinal emitido no flerte pelo público feminino é o olhar, de acordo com as entrevistadas.
Além do sorriso, “piscada e uma dancinha olhos nos olhos são altamente sinais verdes”, disse Michelle. “Se a mulher não parar de olhar e ainda comentar com as amigas, é certeza que está a fim”, acrescentou. “Ficar de risadinha”, também é um convite, segundo a secretária Eni Sá. Caso ela se aproxime para dançar, as chances sobem ainda mais, disse Jennifer.
“Você vem sempre aqui?” não vai funcionar
Depois de reunir todos os sinais para a aproximação, é importante saber como agir e o que falar. “Nunca, nunca mesmo, use frases prontas”, recomendou Michelle. As cantadas chulas, de acordo com Eni, podem acabar com qualquer possibilidade de rolar algo a mais. Ser mal educado e intimidador também implicam em um “fora”: “existe diferença entre elogiar uma mulher e tratá-la como um pedaço de carne, não pode ser grosseiro ou machista”, disse Jennifer.
A dica das entrevistadas é que os homens tentem ser divertidos, honestos e deixem o “papo rolar”. “Devem chegar sem assustar olhando da cabeça aos pés e sem ser lerdo falando demais. Às vezes os caras se prendem a maneiras convencionais de paquerar e acabam se aproximando de formas estranhas” explicou Jennifer. Ela alertou que é preciso reconhecer quando a “causa está perdida” e não insistir após uma resposta negativa.
Caso a mulher use respostas monossilábicas, desvie o olhar, ficar de braços cruzados e agir como se não quisesse estar lá significa, segundo elas, que os sinais foram mal interpretados e ela não está afim. “Estar sozinha não significa estar a fim de ficar com alguém”, disse Jennifer. Caso converse “bem pertinho, encoste no homem e seja gentil” algo mais ainda pode acontecer, afirmou.
A mulher que chega junto
Os tempos que a mulher ficava em um canto da pista de dança trocando olhares com um homem atraente até ele decidir puxar uma conversa ficaram para trás, segundo as entrevistadas. É, claro, que uma parte do público feminino ainda espera pela iniciativa masculina, mas outra porção que “se está a fim, chega junto, fala algo explícito e não fica com mistério”, contou Jennifer. “Hoje em dia as mulheres estão mais determinadas”, reforçou Michelle.