Elas falam: rapidinhas valem mais para 'matar a vontade'
Mulheres contam o que pensam sobre rapidinhas e dispensam preliminares em algumas situações
Pétalas de flores pelo chão, luz de velas e música romântica de fundo pode compor a situação ideal para ter uma noite agitada com a parceira. Mas, segundo as entrevistadas pelo Terra, toda a produção só serve para datas especiais e, nos encontros casuais, uma rapidinha vale muito mais "para matar a vontade". “Se estou com vontade e ele também, estamos sem nos ver há alguns dias e tem aquela vontade maluca. Sério mesmo que precisamos de todo aquele “blábláblá”? Vamos para o que interessa”, disse a analista de importação Jacqueline S.
“Muitas vezes a rapidinha acaba sendo mais prazerosa do que o sexo normal, pois são em lugares diferente e com mais tesão”, contou a assistente administrativo Gabriela P. O sexo sem preliminares é ideal para situações em que o tempo é curto ou que o clima está quente demais entre o casal para esperar, disse Jacqueline. Para satisfazer o desejo sexual não precisa de produção, acrescentou a técnica em segurança do trabalho Gabriela R. “Pode ser bom até sem sentimento, com alguém que role apenas química”, disse Gabriela R.
Propor uma rapidinha pode passar a imagem de interesse somente em sexo? Não, segundo elas. O Terra abriu uma exceção para ouvir o assistente de logística Rafael Silva sobre o assunto: “uma ‘demorada’ não necessariamente precisa de sentimento, não é a duração do ato que define isso”, disse. Se existe ou não sentimento no tipo de sexo dividiu a opiniões entre as entrevistadas. Para Jacqueline, o ato é carnal; para Gabriela R. tem que rolar, pelo menos, uma química; e para Gabriela P. não existe sexo sem sentimento.
Regras do jogo
A primeira característica da rapidinha, um tanto quanto óbvia, é não ter preliminares, contou Gabriela P. “Tem que começar com beijo quente e ser em um lugar que passe a sensação de perigo”, acrescentou a assistente administrativo. Enquanto Silva listou lugares diversos de onde pode rolar – como cama, cadeira, carro e banheiro de balada -, Jacqueline ressaltou que a rapidinha está proibida de acontecer no motel.
Gabriela R. lembrou que o casal estar com “muita vontade de transar” é um pré-requisito. A regra mais importante, escolhida com unanimidade entre as entrevistadas, é orgasmo para os dois. “Não pode ser algo egoísta, aquela coisa de o ‘cara’ resolver o dele e já era”, exemplificou Jacqueline. Segundo Gabriela R., “tem que ser rápido, mas não de qualquer jeito”.
Com o namorado, “rapidinha toda vez, nem pensar”, disse Jacqueline. Como saber se ela está a fim? As entrevistadas sugeriram duas formas: teórica e prática. Dependendo da namorada, Jacqueline aconselha “aquela conversa mole: ‘armozão, hoje estou com aquela vontade de ir direto ao assunto, o que você acha?’”. Em outros casos, elas sugerem sentir como está o clima, “fazer o que a garota sente mais tesão” e buscar a satisfação de forma mais rápida.