As obrigatórias escadas de incêndio do amor
Da janela avisto inúmeros edifícios. Um deles desperta especialmente a minha atenção. Ostenta, na lateral, do lado de fora, uma sofisticada e segura escada de emergência.
Pendurada ali, teia de alguma aranha de ferro, agarrada ao cimento do prédio, desafiando o vácuo de muitos andares, parece uma estranha escultura, uma espécie de adorno gigante a enfeitar – embora isso, claro, não comprometa a sua utilidade.
Aprendo a lição: quando nós resolvemos fazer uma construção em nossas vidas, muitas vezes, esquecemos que é necessário e indispensável aderir esse item de segurança, uma escada de incêndio, rota desobstruída de escape.
Parece que quanto mais entusiasmados ficamos ao levantar andar sobre andar, subindo até bem alto, mais confiantes nos tornamos e deixamos de lado os possíveis riscos futuros.
Coleciono, na minha longa experiência de espiritualista, contatos variados com esse equivocado deslize. As pessoas chegam lá no topo e encontram, inesperadamente, o desespero. Estão na cobertura, dezenas de metros do chão, e não possuem nenhuma rota de fuga.
A construção é linda, mas, infelizmente, está em chamas. As labaredas lambendo as paredes, calor e fumaça. Procura-se aqui e ali e nada: a alternativa de segurança, que precisava ser penada antes, foi esquecida.
Ser imprevidente é uma das marcas características da existência humana. Amadurecer em relação a esse aspecto ajuda a evitar ou minimizar ilusões, insatisfações, perdas, desesperos.
Se a sua construção queimou, siga a orientação: da próxima vez, na reconstrução, não desdenhe das saídas de emergência. Para que fique segura e bem feita, um sensitivo pode ser apoio importante e o bombeiro ser consultado. Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui.