Dia de Oxóssi: saiba como pedir bênçãos ao Orixá das matas
Filho de Oxalá e de Iemanjá, irmão de Ogum e Exu, pai de Logunedé, Oxóssi é o orixá da caça e da vida dos animais selvagens, guerreiro e protetor dos caçadores e caminhantes. Na Umbanda, o Dia de Oxóssi é comemorado hoje, 20 de Janeiro, assim como o Dia de São Sebastião para o sincretismo […]
Filho de Oxalá e de Iemanjá, irmão de Ogum e Exu, pai de Logunedé, Oxóssi é o orixá da caça e da vida dos animais selvagens, guerreiro e protetor dos caçadores e caminhantes. Na Umbanda, o Dia de Oxóssi é comemorado hoje, 20 de Janeiro, assim como o Dia de São Sebastião para o sincretismo católico.
O nome Oxóssi vem do yorubá e significa "guardião popular". Na Umbanda, Oxóssi é o chefe dos Caboclos e sua saudação é "Okê Oxossi!". Ele é orixá guerreiro, rei das matas e das florestas. Segundo a lenda, Oxóssi é considerado o Rei de Kétu, assim também podendo ser nomeado de Alákétu, onde livrou a população de um dos pássaros de Eleyé, com uma única flecha.
Oxóssi domina as matas e o meio ambiente, equilibrando os ecossistemas através de sua ligeireza, astúcia e sabedoria. Sábio e poderoso, o orixá é associado à Lua, afinal, a noite é o seu melhor momento para caçar. Ele também representa a fartura, lutando em defesa daqueles que lutam pelo seu sustento e de sua família. Segundo a lenda, ele é o responsável por prover as refeições dos seres humanos, sempre auxiliando os que buscam suas bênçãos. O símbolo do orixá das matas é uma árvore de sete ramos, encimada por um pássaro, essência da força da árvore. Sua ferramenta é o arco e a flecha.
Dia de Oxóssi: como pedir bênçãos ao Orixá
Estar em meia a florestas e matas é a melhor forma de se conectar a Oxóssi. Outra maneira é cultivar plantas em sua casa. Ele traz auxílio para o sustento e para atrair boas influências e boas energias.
Para receber a proteção de Oxóssi, use às quintas-feiras, dia da semana dedicado a esse orixá, roupas ou peças nas cores verde ou azul-turquesa, para representar as matas e a coragem. Ofereça-lhe milho cozido com lascas de coco, colocando as oferendas na mata, ou em um jardim, debaixo de uma árvore.