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Entenda como funcionam os instintos em nossa vida

5 dez 2016 - 14h28
(atualizado às 14h29)
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Mesmo com notável evolução cultural e desenvolvimento tecnológico, os seres humanos ainda mantém forte vínculo com seus próprios instintos. São forças anteriores à civilização, que surgem quando se reage sem pensar, ou se tem uma intuição imperiosa, que acaba por se confirmar. 

Seguir os instintos, muitas vezes, pode ser embaraçoso. São coisas e situações incomuns, difíceis de serem ditas ou explicadas: “não vou por esse caminho, pois tenho a impressão de que algo de ruim pode acontecer”; “não embarco nesse avião, de jeito nenhum”; “preciso telefonar para casa, alguma coisa grave está acontecendo por lá”.  

Impressões e pistas assim não são facilmente compartilhadas, uma vez que despertam em quem intui – tomando como referência a forte racionalidade presente no cotidiano – receio de parecer ridículo, ou ingenuamente crédulo. 

No mais, as pessoas, por sua vez, tendem a não acreditar nesses vislumbres, poderosos, selvagens. Não todas, mas uma boa parte delas prefere tentar explicações sem metafísica: “é por causa do filme que você assistiu”; “é por causa do seu estresse”; “é porque você comeu demais no jantar”. Algumas riem e se divertem: “ah, é? Então me dá o número da loteria”, entre outras, digamos assim, insensibilidades. 

Foto: valentinrussanov / iStock

Uma das facetas mais desagradáveis dos instintos – dessas impressões que, às vezes, nos assaltam –, é seu lado negativo. Mensagens que afloram e revelam aspectos complicados ou fenômenos dolorosos.  

Parece que esses avisos inesperados sempre anunciam circunstâncias de perigo ou de perda. Raro é ouvir alguém dizer: “vou por aqui, porque nesse caminho vou encontrar uma coisa boa”; “aceito tomar essa rota com segurança, pois sei que tudo irá bem”.  

Por que será que tão pouco da nossa intuição está aberta para os contextos positivos dos desdobramentos de nosso destino? Como sensitiva que trabalha diariamente com tais desafios, encontrei uma faceta importante dessa discussão: o problema parte de um bloqueio que a maioria das pessoas carrega, condicionadas a associarem sensibilidade de percepção e rastreamento de fracassos ou acidentes.  

Se déssemos uma meia-volta completa e perfeita, valorizando o oposto do que nos ensinaram a valorizar em termos de sensibilidade intuitiva, ganharíamos muito ao dominar nossas capacidades espirituais atreladas a tudo aquilo de bom e valoroso que o amanhã pode proporcionar.   

Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui

Fonte: Especial para Terra
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