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Além do cérebro e da razão

21 fev 2019 - 09h00
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O cérebro! Incrível almoxarifado de experiências. Mas, mesmo assim, com toda sua potência, algumas vezes não basta toda experiência por ele acumulada ao longo da nossa vida, não é incomum precisarmos da ajuda valiosa vinda das fontes espirituais mais profundas, úteis para lidarmos com os mais complexos problemas.

Além do cérebro e da razão
Além do cérebro e da razão
Foto: iStock

Quando a situação que nos desafia não pode ser encarada com o arsenal corriqueiro; quando, utilizando nosso funcionamento cognitivo superior, não encontramos padrões, o controle pode depender do que se convencionou chamar de insight.

O insight – que prefiro denominar (empregando termo da nossa língua) epifania – nada mais é do que uma descoberta vinda num lampejo que parece “desabar do céu”. Na verdade trata-se de uma inspiração que brota da intuição e, mesmo afastada da exatidão das certezas, mostra como algo funciona, torna um problema de extrema dificuldade em algo repentinamente simples e inquestionável, indica uma solução, um jeito que resolve. 

Essas descobertas espontâneas colocam de lado, temporariamente, regras, experiências, conhecimentos anteriores. Trata-se de auxílio que emana, sem que a própria pessoa perceba com clareza plena, do repertório espiritual, da sabedoria acumulada pela alma, de organizações cármicas em vidas passadas. 

A epifania depende da interpretação de sugestões sutis, estabelecimento criativo de conexões com nossa interioridade. Mecanismo que permite ultrapassar nossos limites cognitivos e extrapolar uma complexidade aparentemente irredutível. Ela surge como um presente, uma iluminação repentina, súbita. Profundamente transformadora, solução inteligente, tira a pessoa daquela situação em que se encontrava “travada”.

O fato é que todos os dias nos deparamos com becos sem saída para o nosso arsenal racional. Dependemos, então, das epifanias com seus resultados inspiradores e soluções surpreendentes. Tanto melhor as circunstâncias em que podemos empregar o cérebro e seu arsenal de referências (moldado ao longo da atual passagem pelo planeta), mantendo controle a domínio razoável dos desdobramentos. 

Todavia enfrentamos, mais comumente do que gostaríamos, outras circunstâncias de maior complicação. Diante desses desafios difusos, onde as referências se tornam fluídas, o que temos melhor para usar são as epifanias (moldada ao longo de enorme conjunto de vidas passadas). Socorrem com sua eficácia, práticas, categorias e brilhantes em sua simplicidade. 

Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui.

Veja também:

O homem que tocou violão enquanto passava por uma cirurgia no cérebro:
Fonte: Marina Gold
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