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"Ame e deixe ser amado", aconselha vidente

22 mar 2018 - 12h15
(atualizado às 12h36)
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A dica que te passo com um maroto piscar de olho: ame e permita ser amado. Faça como a canção manda: “erga a mão para os céus e agradeça”. Afinal, amar é a grande razão do viver, como você sabe e, corajosamente, não tem medo de encarar.

Foto: AleksandarNakic / iStock

Por isso, a minha deixa é: sem medo dos bloqueios e conspirações inimigas: ame! Estufe o peito e proclame aos quatro ventos: “amo” – e coloque, logo depois, uma porção de pontos de exclamação mentais para fortalecer e fazer brilhar seu grito.

Se tudo ao redor parece estranho e sem sentido, veja que sem essa incrível capacidade de amar, tudo fica mais vazio ainda. A vida sem amor — e, infelizmente, muita gente vive assim — é como uma fruta sem polpa, apenas na aparência. 

O amor está nos inícios e fundações. Veja a letra A. Primeira do alfabeto e também a que inicia a palavra amor. Assim, mesmo com aborrecimento e abandono, adeus e agonia, ausência e aperreio, pode-se ousar a aventura da aceitação e do aplauso, do abocanhar e da abracadabra, do abraço, agradecer e abençoar.    

Amor é isso mesmo, risco e ousadia, um mergulho do qual não se pode sair seco e imune. Um balé pleno de alma, corpo, música, flores e motivos. As encruzilhadas, os galanteios, os beijos, as tristezas, as saudades, as mensagens no celular, os lenços encharcados... Essas são as coisas que vão deixar uma cicatriz na alma, vão amadurecer o carma, carregar nossa evolução para outros patamares de progresso espiritual e de vivência das verdades universais.

Portanto, atenção! É preciso cuidar do jardim, afofar a terra, jogar sementes, adubar, regar, retirar as ervas-daninhas e as malditas lagartas. Ter a paciência para conviver com dedos espetados pelos espinhos. Merecer ver florescer, brilhar após a chuva. Aceitar que flores tão queridas, após vibrarem em sua máxima fulgência, despetalam e caem fenecidas.

Nos nossos jardins, falemos sem ilusões, os caminhos quase nunca são estradas em linha reta. A jornada, plena de dificuldades, é feita de sorte, equilíbrio precário, encontro, encruzilhada, um ou outro enfeite, vastas emoções, desastrosos enganos.

Essa incerteza é da nossa condição. Importante é contrapor uma força oposta, que afirme a alma humana e sua capacidade de doar, de generosamente compartilhar, de ousar o enlace numa situação de vida e mundo (esse que nos foi dado viver) que promove — de maneira perigosamente falsa — a solidão egoísta, o individualismo brutal.

Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui.

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Fonte: Marina Gold
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