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Aprender é ampliar o viver, diz vidente

11 nov 2017 - 10h00
(atualizado às 11h34)
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Uma vida que vale a pena? Fácil. É aquela devotada ao aprender. Aprender sempre, cada dia, renovadamente, de novo e de novo, até o último momento. Assim a jornada se justifica.

Para aprender, educar-se, ampliar a consciência, afinar a sensibilidade, nunca é cedo ou tarde demais. Aprender é acariciar o ego, massagear o mais íntimo do eu (nas derivadas de cima e de profundidade, do corpo ao espírito), cuidar de si mesmo ao ampliar os saberes das coisas, das inspirações, dos prazeres.

Foto: gustavofrazao / iStock

Viagem das viagens, aprender é renovar a capacidade de observação e encanto, a elegância das trocas humanas e dos trajetos pelo real, a maneira de convivência e de trato, a aquisição de gostos mais elevados e de melhores padrões de julgamento.

O círculo virtuoso se estabelece assim: quanto mais se sabe, mais se quer saber – e, consequentemente, maiores intensidades acabam deslocadas para tal. Lado a lado, vida e possibilidades vão se ampliando, o conhecimento cresce e ilumina progressivamente, subindo sempre, o derredor.

Passo depois do outro vamos entendendo as sementes e potenciais de salvação escondidas ali ou acola. Experiências se enriquecem, vivificam, justificam nossa passagem por aqui.

Tantas possibilidades. O olho, o paladar e o ouvido podem aprender. Inclusive o coração – sei bem! –, pelos caminhos da fé e da espiritualização, pode aprender: crescer e renovar.    

Da mesma forma que aprendemos com boa música, boa leitura, passeio inteligente, programa agradável de TV, podemos aprender – geralmente conteúdos de profundidade e introspecção, abstratos e elementares, nos exercícios de treino da espiritualidade e de contato com os mistérios.

Os caminhos práticos são a mentalização, a oração, a meditação, o aprofundamento do diálogo com o transcendental e troca com pessoas detentoras de competência e capacidade de oferecer desafios e apoios para crescimento.

Quando faço balanço, encontro a satisfação de ter me esforçado bastante e, para justificar, ter aprendido um pouquinho. Sempre soube que cada esquina, cada canto, cada gaveta guardava um tesouro.

Sempre que pude, mesmo não encontrando em todas as tentativas, garimpei com energia e dedicação. Belezas e surpresas são diamantes raros, embrulhados em muito cascalho. Hoje percebo com clareza: a busca já valia a pena por ela mesmo. E, justamente essa, é a maior das maiores lições que me ampliam o viver. 

Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui.

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Fonte: Marina Gold
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