'Paixão cativeiro': aproveite a Páscoa para se libertar!
Para além da gostosura dos chocolates, a Páscoa é convite para travessia, transformação, elevação, redenção. Ela é comemoração que mostra ser possível, necessário mesmo, procurar mudança de vida, trocar de caminho, alcançar melhores condições, cruzar o vazio até a terra do “leite e mel”.
Então, nessa data repleta de força energética, que tal se libertar daquela paixão cativeiro? Agora, atenção, não é fácil. Os Egípcios também não queriam deixar Moisés partir. Os inúmeros braços trabalhadores de seu povo eram muito úteis e valorosos.
Com nossas mal resolvidas histórias de paixão pode acontecer o mesmo. Quando se menciona uma conclusão, a casa cai. Surgem ódios perversos, negócios inacabados, pendências complicadas, acertos de contas, cobranças de dívidas, vinganças cruéis.
É triste quando estamos diante de um cenário desses: o amor já acabou, mas os amantes teimam em não se afastar. O correto, inclusive para evitar as famosas “pragas” bíblicas, é avançar rumo a outras possibilidades, uma realidade diferente.
Se num primeiro momento a história parece marcada por partida, sofrimento, dor, renúncia – estou pensando na andança pelo deserto e no pão sem fermento –, ela pode (pode e deve!) conduzir a algo melhor, tornando-se, como no caso de Moisés, boa e proveitosa, de grande progresso, inclusive espiritual.
Bóra lá então. Partiu Canaã. Acaba com aquele amor escravizador. Entenda como ele impede o movimento, o novo. Não desperdiça o valor maior da liberdade por conta de um extremo exagero de medo.
Desista do Egito. Reúna forças e empreenda a jornada. Parece árido o horizonte, claro. Parece alto o Sinai, claro. O desafio é de coragem. Se ela não faltar, no desdobrar do Carma – sempre coerente –, sob influência de forças maiores, as coisas vão vingar.
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