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Celebre a vida intensamente e com plenitude

28 set 2017 - 12h00
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Concordo: é preciso coragem para encarar um dos maiores problemas de nossa época: estamos cercados por estresse e cobranças em demasia. Por isso mesmo, qualquer pouquinho de júbilo, prazer, descompressão e felicidade são indispensáveis.

Foto: Tomwang112 / iStock

Aquela alegria sábia, que ajuda a seguir com a vida, deve ser respeitada, procurada, valorizada, tratada com carinho e cuidado. Devemos colocar em destaque nos nossos objetivos esse valor primordial: sermos alegres — no passeio agradável, na cervejinha animada, na viagem cheia de promessas.

É fundamental atribuir à vida um valor máximo. A precariedade de qualquer existência deve ser combatida, porque o espiritual só pode florescer em terreno de paz e bem estar. Comer, beber, brincar, rir, aproveitar... O único remédio para a vida é esse, viver. Viver com intensidade e plenitude. Em resumo, bem-viver. Mas, concomitantemente, não esquecer do mistério maior que está por debaixo de todas as coisas: amadurecer o caráter e a capacidade de compreensão dos mistérios espirituais — a mais árdua tarefa que nos cumpre enfrentar.

Assim sendo, não hesite. Lute para ter algum “tempo de colher”. Descanso merecido para descobrir novidades, somar experiências, celebrar a vida. O corpo se recupera, a mente agradece, a espiritualidade aproveita para serenar e irradiar harmonia.

Valorize seus períodos de descompressão. Eles equilibram as angústias excessivas, fantasmas pessoais e preocupações vazias. Sem culpas, aceite que você merece um pouco de sombra e água fresca: pare, usufrua, fortaleça e, ao retornar, a sensação será de energia renovada.

Agora, atenção para a diretriz: aprender a aproveitar a vida, sem avareza, com serenidade e senso de proporção. Evitar o grande erro de viver sem ter a consciência de estar vivo. A vida está aí e deve ser abraçada com calma e doçura, luta aberta diante da imperfeição. Paralelamente ir bordando o trabalho espiritual, deixando a alma seguir seu curso, crescer, educar-se.

O mais importante é salvar na memória os bons momentos que experimentamos, abastecer o repertório que servirá, posteriormente, para o espírito apoiar e fortalecer o trabalho de crescimento. A ternura dessas memórias vai premiar, no final da trajetória que galgamos no corpo físico que nos abriga, a caminhada.   

Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui.

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Fonte: Marina Gold
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