Conheça as cinco etapas destruidoras das relações amorosas
Atendi o casal. Sentaram-se lado a lado na minha frente, um raro momento de paz conjugal. Vinham de uma trajetória triste e estavam tristes. Ouvi, poderei com a sensatez da razão e com a intuição dos mistérios cármicos-espirituais, entendi e aconselhei: seria melhor a ruptura.
Recomendei a separação. Eles se assustaram menos do que eu. Não é usual que indique esse desdobramento quando se tratam de almas afinadas como aquelas, íntimas, próximas. Mas não podiam permanecer como família, era desgastante, destrutivo demais.
Eles haviam percorrido sem possibilidade de retorno as cinco etapas destruidoras da relação. Um triste caminho que percorre a seguinte ordem de etapas: Ciúmes, Angústia, Agressão, Dor e Sofrimento.
No início, os Ciúmes. Sua semente geradora é o medo, alimentado depois pela carência, fragilidade e dúvida. Seu arcano esotérico são as forças de transformação destrutiva. Barrar o movimento perverso logo aqui, nascente, é melhor e mais fácil do que nas próximas etapas. Como? Reforçando a segurança do relacionamento, procurando apoio espiritualista para harmonizar a dinâmica do casal.
Na sequência, se os Ciúmes não forem controlados, a evolução para a Angústia e seu braço armado, a Agressão. Os arcanos esotéricos de inquietação e desassossego desgastam progressivamente a condição sentimental. As ansiedades, as aflições, encontram no comportamento hostil, nos ataques, sua expressão, maneira de descarregar e descomprimir. Nesse estágio o trabalho espiritualista, diferente do anterior, deve tranquilizar o indivíduo ou, melhor, se possível, o casal.
Se nada interromper, na continuação, etapas derradeiras, Dor e Sofrimento deixam sequelas, cicatrizes, comprometem a autoestima e, algumas vezes, criam situações irreversíveis. Os arcanos esotéricos da disputa e do ódio adquirem plenitude num cotidiano que se degrada e ruma para o insuportável.
Na Dor, o trabalho espiritualista pode ainda recompor o equilíbrio e a união. No Sofrimento, situação limite e delicada, posição na qual o próprio Ego pode começar a se desfazer, geralmente, é melhor que as almas se distanciem, afastem-se antes de atingirem situação pior, desdobramento amargo: perseguição, ódio, crueldade, despedaçamento.
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