Conquistas de riquezas materiais não acompanham as espirituais, diz vidente
Vivemos como reis. Devemos entender essa afirmação de forma literal. Nosso paradigma é a abundância. Uma população expressiva dos habitantes do planeta podem atualmente desfrutar de condições materiais que, há algumas décadas apenas, estavam facultadas somente aos muito ricos e poderosos. Dois problemas emergem dessa constatação: um menor, outro mais impactante. Vejamos.
O menor está preso ao que indiquei algumas linhas acima quando falo de “população expressiva”. A indagação deve ser: quando poderemos todos, digo todos os habitantes do planeta, usufruir de um mesmo padrão de vida? Padrão este, aliás, que seria, segundo grande maioria dos especialistas, no patamar de progresso que nos encontramos, bastante razoável. Fica em aberto o questionamento.
O problema maior, para quem atua como eu no terreno esotérico, menos interessada na economia, sociologia ou política do que nas curvas e bailados da alma, é perceber que todo conjunto de bem estar material que nos rodeia não é capaz abrir caminho infalível para a felicidade, gerar plenitude, completude, sentido de viver.
Chama a atenção constatar que, nos últimos anos, obtivemos enormes avanços práticos. A expectativa de vida dobrou. A renda per capta triplicou. A mortalidade infantil despencou. O custo dos alimentos, eletricidade, transporte, comunicação, não cessam de descer. As taxas de analfabetismo passaram de 80 para 25% da população mundial. O quadro é dos mais otimistas.
Na vida diária as conquistas também se empilharam. É bastante abrangente (e segue crescendo) o número de pessoas com acesso à água tratada e encanada, eletricidade, esgoto, televisão, refrigerador, celular, computador (com internet na maioria das vezes), carro e até ar refrigerado. Alguns “luxos” não podiam ser sequer sonhados por imperadores e magnatas do século 19. Para não mencionar coisas mais impactantes como anestesia, assepsia, antibióticos, exames médicos não-invasivos, desenvolvimento de modernas técnicas cirúrgicas.
Então, porque a humanidade segue tão desnorteada e infeliz? Simples: esse avanço todo de pouco vale se não for acompanhado por outro, de caráter espiritual. O enorme desenvolvimento da ciência e da tecnologia não foi, infelizmente, acompanhado por igual salto adiante por parte dos seres humanos. Hoje vivemos num mundo Guerra nas Estrelas, com uma espiritualidade da idade das pedras.
Assim sendo, é nossa obrigação, herdeiros de tamanhas riquezas materiais, vivendo num conforto desconhecido para a esmagadora maioria dos nossos antepassados, destinar mais atenção às coisas essenciais. Deixe um pouco de lado a paixão por aquele automóvel ou sapato para pensar um pouquinho em outros transportes, mais importantes para a humanidade como um todo.
Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui.