Descubra se você sofre da síndrome do abandono
- Monica Buonfiglio
Todo aquele que se sente abandonado pode ter um problema mais sério e nem se dá conta disso. Sua força afetiva e instintual parece drenada num único sentido, dominada por uma necessidade de assegurar o amor e manter sua segurança.
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Quem tem essa síndrome é alguém que deseja dominar os outros (na sua profissão, lar etc.) e fica demasiadamente angustiado frente ao abandono, podendo desencadear a agressividade e o masoquismo. Ele não tem a consciência da sua avidez afetiva e se ilude mascarando uma autodepreciação que lhe é própria.
Como saber quem tem a síndrome do abandono:
- Angústia seguida pela agressividade
- Fala em vingança para que o outro sofra do mesmo modo
- Faz exigências sem limites para seu(sua) namorado(a), esposo (a) etc.
- Tiraniza e reivindica seus direitos, além de reparações
- Não exprime seus desejos; acha que os outros têm que adivinhar
- Incapacidade de compreender o sentimento alheio
- As palavras dos mais próximos são sempre enganadoras
- As atitudes dos outros são suspeitas
- Necessidade de repetidas provas de amor
- Exige pontualidade, exatidão e regularidade no relacionamento
- Quer compartilhar tudo da vida do seu objeto de amor, porém sua vida é secreta
- Sempre reivindica e nunca se satisfaz
- Espera tudo dos outros
- Acentuada situação de inferioridade
- Grande estado de dependência
- Tem aspirações a felicidade, mas não tem consciência de que os mais próximos poderão sofrer em decorrência de suas atitudes
- Cenas explosivas de desespero
- Crises de auto desvalorização
- Quando é consolado, se torna agressivo
Como todo ser inferiorizado, tem ambições excessivas e idealizações de amor quase impossíveis. Seu modo de vestir, andar ou qualquer coisa que esteja em desacordo, como por exemplo, um implante dentário com defeito ou uma queimadura na pele, se tornam problemas exagerados e motivo para descontar a raiva nos outros.
Outro fato constatado, é que os portadores desta síndrome têm mais pesadelos relacionados a medos infantis do que as pessoas comuns. O melhor neste caso, é procurar auxílio terapêutico.
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