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Destino pode ser alterado para melhor, diz vidente

22 jun 2014 - 08h27
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Foto: Getty Images

A experiência cotidiana me ensina: fatalismo é força inimiga, deve ser combatida com altivez. É preciso atenção para não acreditar, erroneamente, que nossos problemas não podem ser solucionados, que estão além do nosso controle, que nos afogarão irremediavelmente, que o destino não pode ser alterado para melhor. 

Os dias que correm são de excesso e desequilíbrio, fazendo com que se torne comum inúmeras pessoas acharem que, por mais que estejam lutando, atravessaram a linha que separa dúvida de conflito. 

A dúvida, por mais difícil que se mostre, ainda que gere hesitação, encaminha numerosas soluções possíveis. Ela é produtiva, impulsiona avanços e aponta para reconstruções de escolhas e trajetórias. 

O conflito, por sua vez, variando em intensidade, escapa das explicações e soluções, esconde-se em complexidades, afeta nosso equilíbrio, cria perplexidade e incoerência. Ele paralisa e impede seguir sem eliminar a obstrução. Nessa perspectiva, felizmente, os conflitos, principalmente os de magnitude, são raros.  

Ao longo de nossa caminhada, enfrentamos diversas situações de rompimento e provação. Nossa vida é marcada por barreiras, empecilhos, embaraços. Se não tivéssemos enorme capacidade para vencer tudo isso, companhia corriqueira em nossa trajetória espiritual, muito simplesmente não estaríamos por aqui. 

A grandeza dos desafios com os quais nos deparamos, na imensa maioria das situações, costuma estar em correspondência com nossas possibilidades de sucesso e ultrapassagem. Se não fosse assim não estaríamos vivos. 

Porém, o que se pode observar cada vez mais são pessoas abatidas e deprimidas. Parte dessa depressão se justifica. Um aglomerado de dúvidas pelo caminho vai sugando energia. Energia que, observe-se, poderá facilmente ser recomposta. Contudo, parte maior dessa energia mal direcionada é desperdiçada com o fatalismo, com uma perda de fé no poder da vontade.   

Os males que nos cercam costumam ser menos complicados do que nos parecem. Antes de nós, muitos enfrentaram, com recurso bem menores, situações mais dramáticas. 

À nossa volta as pessoas seguem amedrontadas demais, minando a saúde do corpo e da alma. É sinal de sabedoria saber que podemos superar as adversidades — mesmo que elas se mostrem, num primeiro olhar, intransponíveis. 

Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui.

Fonte: Especial para Terra
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