Dia das Mães é momento de reconsiderar falhas, diz vidente
Hoje, nessa data que homenageia as mães, dia especial só delas, somos todos levados a pensar, com um pouco mais de atenção, em nossas próprias mães e a avaliar essa relação tão específica.
Mãe é a única coisa no universo que é totalmente indispensável e radicalmente necessária. Todo mundo, sem exceção, tem. Se não há mãe, filhos não existem. Um ser humano só o é, por conta do ventre que o criou de minúscula célula a pessoa, o que é tão óbvio, que pouco pensamos nisso. Nem na nossa própria consciência nos damos conta de que só somos seres humanos, porque ela também é.
Viva ou falecida, desconhecida ou próxima, ela está sempre presente: na curva do nosso rosto, no formato da testa, no comprimento das pernas, na ponta dos dedos, no nosso jeito próprio de andar, e mesmo na maneira de reagir: a mãe sempre se denuncia em nós. Não herdamos só dela, mas muito dela.
Embora a figura de mãe sempre se organize em torno de um modelo ideal, de criatura abnegada, que pensa sempre e antes nos filhos, e que de preferência se sacrifica por eles, existem aquela - e quantas - que se afastam desse modelo, tão de acordo com o Dia das Mães. Parece, a partir desse molde, que toda mãe é boa, participativa, compreensiva e, principalmente, sempre coloca o filho acima de tudo e de todos.
O que dizer então, das mães que se afastam do modelo? Daquelas que exercem poder sobre os filhos, comandando a vida deles, como generais em perene batalha, impedindo-os de crescer e ter autonomia? E daquelas que acham que o filho é uma chave de prender o pai em casa, confundindo competência com envolvimento afetivo, despertando remorsos, onde não há culpas?
Longe do modelo estão também aquelas que, impacientes, beliscam, batem e machucam as crianças e até os adolescentes. Mas o pior são as que ferem, sem nenhuma agressão física, só pelo olhar, pelo uso de palavras ásperas ou irônicas. Tem também as engraçadas, que adoram as crianças, mas se apavoram e se desorganizam, numa simples falta da babá.
Indiscutivelmente, tem mãe de todo tipo. O interessante é que no Dia das Mães, é possível reconsiderar, fazer um balanço anual e perdoar. Perdoar as atitudes às vezes grosseiras, a impaciência, alguma agressão mais forte, a incompreensão, a invasão sem limites nas decisões dos filhos, entre outras circunstâncias difíceis de serem aceitas na vida de cada um de nós.
Aproveite esse segundo domingo de maio, procure sua mãe, e faça um exercício de perdão, aceitando as falhas dela, numa tentativa sincera e honesta de superar as dificuldades que envolvem essa relação tão delicada.
Provavelmente, esse é o motivo principal da criação do Dia das Mães: o reencontro afetivo, a aceitação das dificuldades maternas. Aproveite agora. Outra oportunidade só daqui a um ano.
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