Script = https://s1.trrsf.com/update-1734630909/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Do alfabeto espiritual: C de compaixão

5 ago 2021 - 11h35
Compartilhar
Exibir comentários

Sigo meu ABC de práticas espirituais apresentando sugestões para a letra C, que remete à Compaixão, essa que das virtudes se revela como a virtude das virtudes.

A prática básica de Compaixão é um sentimento profundo dentro de nós - força que move e estremece o coração - e é também uma forma de agir - ser afetado pelo sofrimento dos outros e agir em seu nome.

Buda e Jesus são os exemplos mais conhecidos de Compaixão. Eles, grandes referências, colocam a Compaixão como virtude ética central nas duas religiões que se desenvolveram a partir de seus ensinamentos.

A prática espiritual da Compaixão, frequentemente, é comparada a 'abrir o coração'. Como? Primeiro, permita-se sentir o sofrimento do mundo, inclusive o seu. Não se afaste da dor; mova-se em direção a ela. Enfrente situações em que as pessoas estejam sofrendo. Identifique-se com seus semelhantes em condição de fragilidade. Em seguida, expanda o círculo de sua Compaixão para incluir outras criaturas, a

natureza e o mundo inanimado.

Por que esta prática pode ser para você? Porque a Compaixão aumenta nossa capacidade de cuidar. Ela desabrocha na simpatia, na empatia, na caridade. Um exercício, seguramente muito bom para o músculo cardíaco.

Porém, quando você se aproxima dos outros com Compaixão, muitas vezes pode esbarrar em algumas atitudes comuns, energias que podem fechar o coração novamente. Os suspeitos usuais são todos aqueles 'ismos': racismo, sexismo, nacionalismo, preconceitos diversos de idade, de classe, etc.

Em nível pessoal, a Compaixão é sabotada por sentimentos de má vontade para com os outros: rancor e malícia surgem das feridas emocionais e das dores pessoais, configuram, na verdade, sintomas que indicam que você precisa (antes de tudo e de mais nada) ter Compaixão por si mesmo – outra excelente prática.

Um lembrete para o dia a dia? Ver alguém em situação de sofrimento é a deixa para praticar a compaixão. Lágrimas lembram nossa ligação compassiva com todos os seres. Assim como uma mãe protege um filho, a Compaixão cultiva um coração sem limites para com todos os seres. Bem aventurado quem fortaleceu sua Compaixão, forma sublime de tocar e ser tocado pelo mundo que nos rodeia.

Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui.

Fonte: Marina Gold
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade