Do alfabeto espiritual: D de Devoção
Sigo compondo minha cartilha, um da A até Z das boas práticas espirituais, destacando, na posição D, a Devoção.
Uma vida de Devoção é aquela dedicada à Elevação Espiritual. Pelo mundo afora as religiões nos ensinam uma incrível variedade de maneiras de praticar a Devoção. Cito algumas, que entendo serem poderosas: Sufis com sua dança, Budistas com suas meditações, Católicos rezando o rosário, Muçulmanos fazendo peregrinação, Protestantes com pregações, Cristãos ortodoxos contemplando ícones, Hindus buscando bênçãos nos templos, Judeus cantando enrolados no xale de oração, religiões ancestrais valorizando o sol, a lua, elementos da natureza ou animais.
Tanto faz se tais posturas de Devoção são liturgias formais ou gestos informais, nelas os devotos reconhecem que tudo está ligado ao Divino, elas separam nossa existência em recintos sagrados e profanos.
Comece, então, cultivando seu próprio jardim de Devoção. Escolha quantas sementes desejar plantar. Regue-as com amor. Esteja vigilante e cuidadoso. Breve você terá um maravilhoso horto, feliz sabendo como tal jardim eleva sua espiritualidade.
Porém, atenção, a Devoção não é algo feito apenas uma vez por semana, em feriados ou datas especiais, em resposta a um acontecimento específico da vida. Devoções especiais podem ser necessárias nesses momentos, mas, como prática espiritual, ela precisa se tornar recorrente, fazer parte da rotina diária.
Devoção, requerendo regularidade, ajuda a construir autodisciplina, um ser constante que prepara para outras disciplinas necessárias no dia a dia. Por outro lado, se você carece de compromisso e tende a não perseverar no longo prazo, sua vida devocional também sofrerá.
Duas sugestões para incrementar a prática de Devoção. O som de um sino, o bater de um relógio (ou, mais atual, o simples alarme programado no celular para, por exemplo, 18 horas) obrigam suspender (naquele exato momento) o que estiver sendo feito; cinco minutos de relaxamento, tranquilizando e cadenciando a respiração, meditando ou orando.
Por que não acender, pouco antes de se recolher para dormir, uma vela? Sua luminosidade cálida, sua figura hipnótica e as sombras que ela desenha e faz dançar nos remetem à Devoção.
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