Eficácia do anjo da guarda depende do protegido, diz vidente
Ainda bem que me falam e falam tanto deles. No momento de aperto ou desespero, na noite de solidão ou angústia, na véspera da data decisiva ou de teste, ao lado do berço, do leito de hospital, no abraço apaixonado, sentado ao volante do carro.
São os nossos anjos, queridos, amados. Criaturas celestiais referidas nas religiões. Aparecem, em geral, nos desenhos e descrições, firmes, serenos, portadores de imensas asas brancas.
Não creio que os anjos necessitem delas para voar, pois eles são seres de luz e se movimentam com muita leveza e fluidez. Se não são para voar, para que servem, afinal, essas asas?
Os anjos usam as asas como uma espécie de escudo espiritual, couraça de proteção diante de necessidades e emergências do mundo. Explico melhor: as asas servem para envolver os seus protegidos. À vista de um perigo, de uma situação difícil, para lá voa o anjo e, com a força magnífica de suas asas, esconde ou desvia a pessoa do risco iminente, da ameaça terrível, do perigo mortal.
A eficácia do procedimento, porém, depende do próprio protegido que, por méritos pessoais, permite que as asas do anjo fechem o abraço, cubram-no completamente, auxiliem de verdade.
Por outro lado, as pessoas de atitudes e comportamentos negativos enfraquecem as asas de seus anjos de guarda, tornando-as menos poderosas e, assim, incapazes de defender seus protegidos das coisas ruins que podem ocorrer a qualquer momento, principalmente com aqueles que não se alinham bem na vida. Nesses casos, o anjo de guarda se recolhe envergonhado, usando as asas para se cobrir e não revelar sua grande tristeza.
Portanto é sábio se comportar de acordo com esse princípio. Respeitar o anjo que olha por nós é adquirir um aliado robusto para os desafios e provações da vida. Essa relação deve ser cultivada todos os dias: engrandece espiritualmente e possibilita aumento do nível de amadurecimento espiritual.
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