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"Estamos aqui para o bem das outras pessoas", diz vidente; entenda

30 set 2013 - 07h41
(atualizado às 07h41)
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<p>A bondade, dec&ecirc;ncia, empatia e piedade s&atilde;o nosso destino, tarefa e recompensa</p>
A bondade, decência, empatia e piedade são nosso destino, tarefa e recompensa
Foto: Getty Images

Não devíamos nos cansar das admiráveis belezas e lições que a solidariedade inspira. São exemplos que temos ao redor, pilares para as nossas escolhas, revelam a melhor porção das coisas humanas. Nossa vocação espiritual, infelizmente algumas vezes borrada pelas circunstâncias da labuta no mundo material, é a bondade. Eis toda a diferença: estamos aqui para o bem das outras pessoas.

Sou uma otimista, ainda que de longo prazo. Na minha avaliação avançamos bastante e, mais importante, deixamos a direção indicada para todos prosseguirem nesse caminho de significativas melhorias. Cada vez mais fica claro que o mal é uma contingência passageira na nossa caminhada.

Não estamos condenados a despencarmos no poço profundo da hostilidade, agressão, rivalidade, crueldade, malevolência e vingança. A bondade, decência, empatia e piedade são nosso destino, tarefa e recompensa. Disso tenho certeza ao notar a compaixão arrebatadora que sentimos quando estamos diante de uma criança chorando.

No confronto entre egoísmo e altruísmo, vem ganhando posições o último. Lentamente vamos compreendendo que “coce as minhas costas que eu coço as suas” não é apenas a melhor escolha, é a única já que nossos braços não são suficientemente longos. Simples assim: para receber benefícios, devo beneficiar – não é coerente?

Simbiose é a base para todas as relações ao nosso redor. Assimetrias nas necessidades promovem acordos, integrando peças diferentes num todo, numa unidade que nasce na reciprocidade. A abelha precisa de néctar e a flor precisa fazer seu pólen viajar. Que bela associação colaborativa, os dois lados beneficiam-se. Relacionamentos mutualistas como esse são a marca mais comum (e sublime) dos reinos vivos. 

Como somos todos irmãos, o altruísmo é nossa norma. Desvios vão se acertando e a humanidade vai se harmonizando em um equilíbrio maior e mais saudável. Cooperando, ajudando e solicitando favores, aceitando quem está ao nosso lado como semelhante, tratando-o como a nós mesmos, vamos reforçando as regras básicas da espiritualidade, nossa melhor alternativa para nos sairmos bem.

Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui.

Fonte: Marina Gold
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