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Problemas com o amor? Exus e Pombagiras também podem ajudar

12 jun 2018 - 08h00
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Nos muitos anos aqui, escrevi várias colunas para o Dia dos Namorados. Hoje, divido com meus queridos leitores algo diferente, a possibilidade de entender como Exus e Pombagiras podem auxiliar nas coisas do coração. Assustador? Não tenham medo. Acompanhem-me.

Foto: Teraphim / iStock

Nas Religiões afro-brasileiras, é comum o culto da chamada “esquerda”, os Exus e as Pombagiras. Discriminados e incompreendidos são, equivocadamente, alvo de ingratidão e intolerância quando deveriam ser respeitados como os responsáveis pelo trabalho mais pesado de proteção, limpeza energética, e desmanche de demandas.

Uma simples alusão a eles basta para desencadear temor e receio. Um erro, já que são médicos, psicólogos e conselheiros. Exercem diversas funções que podem ser resumidas num termo: guardiões. Agentes da luz com força e coragem para enfrentar as trevas (erro, injustiça, ignorância, perseguição, culpa, etc.), combatem o mal e estabilizam o equilíbrio astral.

Porém, o senso comum, pouco profundo como de praxe, os apresenta associados ao Capeta, perigosamente endiabrados – com capa, tridente, punhal, caveira, fogo e os dominantes cromáticos em vermelho e preto.

Razões? Bem, primeiro porque se tratam de matrizes culturais afastadas das Ocidentais, com diferenças de simbologia e sentido. Complementarmente, porque as demandas de atuação espiritual dessas entidades exigem tais elementos. Finalmente, porque evidências indicam que do ponto de vista histórico, quando os que cultuavam Orixás eram perseguidos, a estratégia de gerar temor podia ser bastante proveitosa para preservação e sobrevivência.

Feita essa breve apresentação, que espero que seja tranquilizadora, vamos olhar para essas entidades de outra forma, encontrando qualidades que podem ser bastante úteis em questões de romance e paixão.

Exus: Encarnados tiveram geralmente vida complicada, marcadas pelo ódio, agressão e violência. Mesmo assim, superaram, progrediram e atuam como agentes de luz, praticando a caridade e executando a lei de forma ordenada, sob a regência dos chefes e em nome dos Orixás.

Os Exus, sem perderem a medida do respeito, são brincalhões e alegres. Honram suas palavras. Buscam a evolução. Caridosos, trabalham principalmente com assuntos terrenos. Podem revelar aspectos da alma masculina para as mulheres.

Pombagiras: Quase todas, em vida, estiveram ligadas a várias formas de desequilíbrio sexual. Pela lei da ação e reação, praticando a caridade, evoluem e auxiliam outros seres à evolução ao se ocuparem, principalmente, do desejo sexual, freando os exageros e deturpações dos seres humanos, direcionando energias da libido para aspectos construtivos.

Gostam de dançar, alegres, divertidas, simpáticas, sensuais, conhecem a alma humana e suas intenções. Infelizmente, são muito comumente confundidas com Quiumbas e consideradas responsáveis por amarrações, separações e magias pesadas, quando, na verdade, seu trabalho é o de equilibrar as energias. Podem desvelar detalhes do feminino para os homens.

Então, precisando de uma ajudinha? Quer dar uma equilibrada nas coisas do amor? Faça a saudação: “Laroiê Exu (ou Pombagira), Exu (ou Pombagira) ê Mojubá!”. Você vai ver que o caminho se abre, as respostas se afirmam.

Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui.

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Fonte: Marina Gold
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