Feng Shui: outubro traz boas energias com crianças e animais
Outubro chega com energia total. Primavera, Dia das Crianças e Dia de São Francisco de Assis, o santo dos animais.
Quanta energia boa né. Só que tem gente que não quer tanta energia assim. Principlamente em sua casa.
Quem quer ter uma casa tranquila, sem barulho e sem grandes agitos, e é só não ter crianças pequenas com animais brincando e correndo pela casa.
Mas calma. Este artigo não é para dizer que não devemos ter filhos ou animais dentro da casa.
Muito pelo contrário. Se você deseja trazer energia para sua casa, quer ter mais alegria, gritos de algazarra misturados com os latidos do seu cão, basta juntar as crianças com seus bichos de estimação. Não sei se você vai aguentar, mas sua casa irá agradecer pela energia que irá ter.
Já escutei muita gente dizendo que o Feng Shui é contra animais dentro casa com mil teorias infundadas. Uma delas que um animal traz más energias. Se uma pessoa não quer ter um animal ou tem medo eu entendo e respeito. Mas, dizer que um animal de estimação, como gatos, pássaros, peixes e cães dóceis fazem mal às pessoas e aos ambientes, não tem fundamento algum.
Animais são seres vivos e energéticos. Têm vida e transmitem energia por onde passam. Quem não se tranquiliza, esquece os problemas e fica alegre quando seu cão o recebe latindo de alegria quando chega em casa? Ou fica rindo do seu gato da forma que o bichado é folgado. Pode cair o mundo à sua volta que o gato não acorda. Tranquilidade pura.
E que tal ter um bichano que sobe na sua cabeça e fica te encarando a toda hora? Falo da calopsita, um pássaro muito alegre e folgado que adora passear pela casa e sobre seus donos. E que tal conversar com seu papagaio? Aquele que berra como louco e repete tudo o que você fala.
Junte a estas feras as crianças. Os filhos, netos e sobrinhos que estão pilhados, cheios de vida e adoram brincar. Aí é deixar a imaginação das crianças funcionar. O gato vira tigre. O cão, o super-herói que voa. E o papagaio, o bandido que não para de falar.
Minha prima Marcia cresceu junto com os irmãos numa casa que sempre teve um cão. Seu pai, meu tio Vicente, trouxe o costume de ter cães em casa do meu avô Biaggio. Nosso avô tinha pastor alemão na casa dele. Eu, como o primeiro neto, cresci brincado com Rex, o pastor alemão do meu avô. Com quatro anos de idade eu deitava na barriga de Rex para assistir à TV na casa dos meus avós. Quem ficava louco comig o era minha avó Maria, pois andava com o Rex pela casa toda dela, sujando tudo. Deu para ver que eu e o Rex não erámos fáceis de tratar.
Voltando à minha prima Marcia. Ela cresceu com os cães do pai na casa. E era ela quem levava o cão para passear. Em geral, o cão era duas vezes o tamanho dela. Mas ela sempre curtiu.
O tempo passou. A Dª Marcia hoje é mãe de gêmeos de 13 anos, Guilherme e Artur, duas crianças hiper animadas e alegres. Ou melhor, dois adolescentes.
Quando as crianças eram menores, a Marcia resolveu dar para ela e para as crianças um presente, uma cadela chamada Luna. Uma fox paulistinha que já virou parceira da dupla de gêmeos. Na época ela pedia socorro por causa da cachorra que não para de pular e latir com a gritaria das crianças.
É demais? Será? Crianças, adultos e animais sempre viveram juntos e bem. Por que esta união faria mal? Só faz bem, com os devidos cuidados.
Crianças, pais e bichanos. Curtam esta fase. Ótimo Dia das Crianças.
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