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Fenômenos da vida que ultrapassam a explicação lógica

9 ago 2017 - 15h27
(atualizado às 15h28)
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Vida? Imenso mistério? Não quando refletimos e compreendemos o princípio de que ela tem uma dimensão espiritual que envolve livre arbítrio e carma, num movimento contínuo em que nada ocorre por acaso, noções que apontam para a ideia de que a vida não é só aqui e agora.

Foto: pixdeluxe / iStock

Uma boa indicação para elucidar essas afirmações é o filme Manika. Trata-se da história de uma adolescente indiana. Desde bem menina ela apresentava nítida lembrança de uma vida anterior.

Na missão católica onde estava sendo educada, o padre Daniel Mahony, se interessa pelo caso, investiga e escreve uma obra séria e detalhada. O filme, apoiado no livro de Mahony, prende a atenção, desafia a compreensão e convida a aprofundar a maneira de encarar o tema da reencarnação.   

As lembranças de Manika não podem ser explicadas à luz da lógica comum. Ela recorda uma incrível abundância de detalhes de sua vida anterior. Com clareza relembra que se chamava Lakshmi e havia sido casada com Sharma.

Então, muito garotinha ainda, com dez anos, apesar de inúmeros obstáculos, decide partir à procura desse amor daquela encarnação anterior. O padre decide, aceitando inclusive rever seus princípios religiosos, acompanhá-la na jornada.

Guiada pelas recordações e auxiliada pelo padre, Manika, surpreendentemente, reencontra Sharma. Ele também precisará rever questões de teologia e fé. Sendo adepto do Bramanismo, acredita nos ciclos de reencarnação, mas não pode entender como sua boa a amada esposa, a falecida Lakshmi, poderia ter encarnado como Manika, numa casta inferior, mais pobre, como fica patente no diálogo que reproduzo:

Padre: “Mas se Manika é a reencarnação de Lakshmi, ela devia ser impura, pois renasceu em casta inferior”.

Sharma: “As castas foram criadas pelo homem e não por Deus. Juro que Lakshmi viveu uma vida pura”.

Interessante também é perceber que a alma que fechou a porta como Lakshmi e abriu a seguinte, renascendo como Manika era a mesma, cheia de bondade. Bondade útil para enfrentar missão tão difícil.

Exemplos como o de Manika, numerosos no mundo inteiro, são instigantes, provocam o amadurecimento de nossas suposições, ajudam a compreender fenômenos que ultrapassam a explicação lógica.

Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui.

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Fonte: Especial para Terra
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