Força espiritual liberta e tranquiliza a alma, diz vidente
A força espiritual está mais presente do que nunca. Equivocam-se aqueles que imaginam que vivemos um crepúsculo das coisas místicas, uma época de fim dos valores transcendentes e das formas elevadas de sociabilidade. Ao contrário, cada dia mais a humanidade luta arduamente para ampliar sua dimensão mística, necessária ao desabrochamento completo, base da solidariedade, harmonia, amor, paz interior e realização total das pessoas.
O que observo é uma feliz ampliação da escolha por viver uma vida conscientemente espiritualizada (útil para se viver bem), um trabalho diário que muita gente desenvolve em si mesmo, treino para um gradual refinamento do comportamento e do caráter.
Quando bem realizado esse projeto é proveitoso de maneira ativa e direta, ensinamentos que podem ser aplicados às circunstâncias concretas da vida de todos os dias. Mesmo no início, realizando pequenas mudanças, o que se ganha é maior dignidade pessoal, integridade e significado. Na sequência o esperado é que o caminho se torne claro, a tarefa é prosseguir, escalar, buscar culminância.
O modo de viver espiritualizado permite que a nossa alma fique mais leve e tranquila. Sua meta principal é ajudar a enfrentar positivamente os desafios. Ele nos liberta de um conjunto enorme de alienações que sugam nossa autonomia: as amarras e prisões da fortuna, poder e fama.
Com a vida cotidiana repleta de obstáculos das mais variadas intensidades, quem assume um compromisso com a elevação transcendente passa a encarar as coisas práticas e materiais em suas reais proporções, em seus verdadeiros tamanhos; desmascarando muitas ilusões como incidentais e irrelevantes para a verdadeira felicidade.
Por essa razão as lições da espiritualidade são inigualáveis. Revelam que o que importa de fato é o tipo de pessoa em que nos transformamos e não o tipo de vida aparente que desfrutamos. Elas nos preparam para atravessar as provações, compreender que as coisas não estão sob nosso controle, escapar dos abismos da aflição e da angústia.
Na extremidade mais afastada a disciplina e o aprendizado espiritual ensina que tentar evitar coisas inevitáveis – a morte, a doença, a dor, o medo, o infortúnio, os revezes – causa sofrimentos para a pessoa e para os que estão ao redor. A vivência mística, força oposta às decepções que emanam de tudo aquilo que é transitório, desenvolvendo posturas de aceitação e não de ressentimento, permite-nos distinguir na aparência a essência, na confusão as verdades maiores que nutrem e libertam.
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