Momentos de dor e sofrimento pedem resgate espiritual, diz vidente
Condição normal, como o nome indica, é a regra. Discrepâncias, anormalidades, exceções, são outras coisas e pedem atenção diferenciada, complementar. Por exemplo: caminhamos, comumente, por nossa conta; mas, com as pernas quebradas, um par de muletas torna-se fundamental.
Com as questões espirituais acontece o mesmo. Temos, imensa maioria do tempo, situação de cruzeiro e, vez ou outra, por mais que não queiramos, por mais que evitemos, um infeliz intercurso acidentado, risco de naufrágio. Demanda alarme, sos, resgate, salvamento.
Quando tudo está bem a bordo, embarcados e protegidos, pouco incomodam as oscilações rotineiras, o manso sobe e desce da quilha. O cotidiano navega corriqueiro, não atrapalha as ondulações leves da vida familiar, o balançar saboroso dos afetos, os atritos macios do universo profissional. Aproveitamos as delícias da jornada e necessitamos, do ponto de vista da espiritualidade, apenas uma referência discreta.
Para terrenos assim, convenientemente adubados, o esoterismo indica a prece, a meditação, a reflexão holística, uma ou outra atividade de espiritualidade bastante sutil. Postura serena que serve para fases serenas, afastada das tempestades.
A coisa muda de aspecto quando as ondas se agigantam, rugem atemorizantes, trazem desespero e podem afundar o barco. Experiências abruptas de dor e sofrimento, acidentes, cortes, perdas, separações, contrariedades. Nesse cenário o esoterismo não pode empregar apenas os sistemas convencionais, é necessária uma atenção especial, pessoalizada, específica para o indivíduo envolvido e aquele conjunto único de problemas.
A atividade de apoio precisa ser milimetricamente adequada. A consulta e orientação pessoal, para funcionar e auxiliar efetivamente, deve ser realizada com todo empenho, toda a energia voltada para o que se apresenta naquele momento de vida do consulente.
Quando a questão é de magnitude, a ajuda espiritual não pode deixar de respeitar o individualismo, senão acaba diluída e perde sua capacidade de interferir cirurgicamente na realidade. Parafuso frouxo a gente consegue tirar mesmo sem chave de fenda, até com faca de cozinha. Já parafuso complicado pede a ferramenta certa e, em muitos casos, bom óleo desengripante.
Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui.